Germana Chaves
É inegável que o PT é um dos destinos de maior interesse de líderes políticos de mandato e isso se intensifica em todo processo eleitoral. No Piauí, o partido tem sido sondado por alguns deputados como possível abrigo para viabilizar projeto de reeleição, seja para Câmara Federal ou Assembleia Legislativa do Estado.
Membros do Diretório do Partido dos Trabalhadores já se pronunciaram contra a entrada de alguns parlamentares, a exemplo dos deputados estaduais Janainna Marques (PTB), Nerinho (PTB) e Firmino Paulo (Progressistas).
Um dos militantes histórico da sigla, o ativista social Júnior do MP3, avisou que existem recursos para barrar futuros membros indesejados que, de acordo com ele, “não serão bem-vindos” no PT.
“Em nome da militância petista do Piauí quero informar aos políticos que que querem salvar seus mandatos vindo para o PT, não venham. Nós ainda somos um partido ideológico, ainda temos bandeiras para combater. Não venham, vocês não serão bem-vindos ou bem-vindas. No Partido dos Trabalhadores ainda há recursos para que a gente possa solicitar a não entrada de vocês”, disparou Júnior.
“Se alguém estiver dizendo para vocês que vai garantir a filiação ao PT, está mentindo. Nós somos a base do partido e vamos mover céus e terras para que vocês não venham. Procurem um partido igual a vocês. O PT não é um partido para que vocês possam vir. Não vamos aceitar ninguém que quer apenas salvar seu mandato”, acrescentou.
Os aceitáveis
Militantes petistas de mandato têm afirmado que apenas dois deputados estaduais teriam carta-branca para ingressar ao partido. Oliveira Neto (Cidadania) e Elisângela Moura (PCdoB).
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