Em plena pandemia da covid-19, o GP1 apurou que no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) está faltando até álcool em gel. Conforme apurado, familiares de pacientes, médicos, enfermeiros e outros funcionários do HUT estão comprando seus próprios frascos do higienizante, que é extremamente necessário para garantir a proteção contra o novo coronavírus. Já os pacientes que chegam no hospital precisam contar com a sorte de encontrar sabão nos banheiros.
Outros itens básicos também estão em falta no HUT. O serviço de troca de lençóis, considerado essencial para diminuir as chances de infecções na área hospitalar, não está sendo regular. Diariamente, pacientes reclamam da demora.
Os problemas ultrapassam os insumos hospitalares e reverberam na estrutura física do prédio. O GP1 se certificou ainda que o elevador da recepção está sem funcionar. Todos os problemas estão acontecendo na atual gestão do HUT, que hoje é administrado pelo diretor-geral Fábio Marcos.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a administração do HUT, que, por meio de sua assessoria, encaminhou esclarecimentos na tarde desta sexta-feira (04). Em nota, a assessoria explicou que as trocas de lençóis estão sendo feitas normalmente, e que os insumos, como álcool em gel estão sendo disponibilizados. Em relação ao problema no elevador, o hospital esclareceu que assim que o problema foi detectado, as providências cabíveis foram tomadas.
Leia a nota do HUT na íntegra:
Com relação a troca de lençóis, está sendo feita normalmente, uma vez por dia e quando tem mais sujidades é feita uma nova troca. Às 8h da manhã fazemos os banhos no leito com troca de lençóis e por volta das 9h30 os demais leitos, devido ao horário das altas hospitalares. Sala verde é feita a tarde por conta da grande rotatividade de pacientes.
Em relação ao elevador, assim que detectado falhas, é aberto chamado junto a empresa contratada que nos atende diariamente em um prazo de até 24 horas. Procedimento comum e rotineiro em qualquer empresa que tenha serviço de elevador em algum momento ficar indisponível para manutenção seja preventiva ou corretiva.
O elevador em questão esteve parado hoje pela manhã. O hospital dispõe de outros elevadores, assim como escadas de acesso por todo o prédio, além de uma rampa que dá acesso aos andares.
Com relação a insumos, o álcool em gel citado na denúncia, alguns itens ficam em falta na apresentação original devido à escassez para compra no mercado, caso de máscaras descartáveis, álcool, luvas, material mais usado durante a pandemia. Quando isso corre antes que chegue um novo estoque nos recipientes em que estávamos acostumados, o hospital e toda rede adquire em frascos e recipientes maiores. Caso esse do álcool em gel, que ao invés de ter vindo na embalagem e recipiente original, veio em galões maiores e que estão abastecendo totens espalhados pelo hospital, o que pode ocorrer o desabastecimento temporário de algum, devido à quantidade de pessoas que o utilizam.
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