O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) fechou o cerco contra o último alvo acusado de executar o corretor de veículos, Francisco Ismael Rodrigues Soares, assassinado em dezembro de 2020, na Avenida Barão de Gurguéia, em Teresina. Guilherme de Morais Duarte, mais conhecido como Guigui, é o único dos homens que não foi preso na Operação Codinome 40, deflagrada nesta terça-feira, 1º de junho. A Polícia Civil divulgou a imagem dele com o objetivo de prendê-lo nas próximas horas.
De acordo com o delegado Luiz Guilherme, responsável pelas investigações, Guigui, que é integrante da facção criminosa Bonde dos 40, possui mandado de prisão preventiva em aberto, no entanto, não foi encontrado, portanto, é considerado fugitivo da Justiça e qualquer informação que leve ao seu paradeiro deverá ser comunicada de forma anônima ao telefone 181 do DHPP.
“Na manhã de hoje foram pegos três envolvidos na execução. No veículo tinha quatro indivíduos, nós identificamos os quatro, solicitamos as prisões e desses quatro, três foram presos hoje. Está faltando um que ainda será pego”, reforçou o delegado.
Operação “Codinome 40”
Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 1º de junho, a Polícia Civil do Piauí, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Codinome 40 com o objetivo de cumprir mandados de prisão e mandados de busca e apreensão relacionados à execução do corretor de veículos Francisco Ismael Rodrigues Soares.
Após seu assassinato, ocorrido em 02 de dezembro de 2020, os policiais do DHPP se debruçaram nas investigações que logo apontaram as participações de várias pessoas, que tinham ligação com a facção criminosa denominada Bonde dos 40, do qual a vítima fazia parte e tinha peça fundamental, que era lavar o dinheiro proveniente do grupo.
Durante os levantamentos, que contaram com o apoio maciço do GAECO, foi possível identificar, pelos menos nos últimos três meses anteriores a sua morte, que o corretor Francisco Ismael movimentou a bagatela de R$ 2 milhões, numerário que chamou atenção dos investigadores.
Com o avanço das diligências, a dinâmica do crime foi se configurando até que os policiais conseguiram chegar até os alvos da Operação Codinome 40. Sete foram presos, sendo que quatro deles tiveram participação direta na execução e resta agora o último alvo apontado como executor, Guilherme de Morais Duarte.
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