Fábio Wellington
O GP1 apurou que Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos no assassinato do advogado Anísio Gomes da Silva Neto que foi morto no dia 6 de maio deste ano no bairro São Pedro, zona sul de Teresina.
Durante entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (09), o advogado Marcus Vinicius de Queiroz Nogueira, presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB-PI, contou que está cobrando agilidade da Justiça na autorização da quebra desses sigilos.
“O que sabemos é que a polícia pediu a quebra do sigilo de algumas pessoas e esse pedido está para um juiz analisar e dar uma decisão para que eles [o DHPP] possam entrar em uma investigação mais aprofundada, assim, chegando até aos autores do crime. Por isso, a OAB-PI como instituição está cobrando da Justiça uma resposta rápida para essa situação, porque queremos que os autores sejam desvendados, presos e punidos”, frisou Marcus Vinicius.
Ainda de acordo com o advogado, as investigações estão correndo dentro do prazo, ou seja, sem atraso. “Se formos levar em consideração o prazo legal, as investigações estão dentro do prazo, porque até agora os autores são desconhecidos e a polícia está realizando as investigações para chegar até eles”, finalizou o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados.
Entenda o caso
O advogado Anísio Gomes da Silva Neto morreu, na noite do dia 6 de maio, no bairro São Pedro, em Teresina, após ser espancado em via pública. Ele chegou a se abrigar em uma residência, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no local.
O SAMU chegou a ser acionado, mas a vítima já estava sem vida. A Polícia Militar isolou o local e apreendeu o pedaço de madeira utilizado no crime.
Segundo o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do DHPP, informou que um assédio a uma adolescente pode ter ocasionado a discussão que resultou na morte do advogado Anísio Neto.
“Esse rapaz se encontrava na rua Paulistana, quando iniciou uma briga com outros quatro ou cinco elementos, após um possível assédio dele a uma menor que culminou com a ira desses indivíduos que espancaram ele”, relatou o delegado.
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