Germana Chaves
Wanessa Gommes
A Câmara Municipal de Teresina aprovou, na manhã desta quarta-feira (05), requerimento do vereador Dudu (PT) pedindo a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na execução do contrato da licitação do transporte público urbano.
De acordo com Dudu, que será o presidente da Comissão, o objetivo é buscar uma solução para o problema do transporte público, que vem passando por sucessivas greves por parte dos trabalhadores. “Queremos resolver o problema, nós temos um transporte público que não funciona e que humilha as pessoas e os seus trabalhadores, que recebeu investimento de R$ 500 milhões da integração ainda da presidente Dilma e que cada vez mais piora os serviços, nós queremos desnudar essa problemática e apresentar uma solução, nós queremos dizer que a Câmara vai dar a contribuição para resolver de vez”, garantiu o petista.
Ainda segundo o vereador, o diálogo não é mais uma alternativa. “Não tem como dialogar, nós já fizemos dezenas de audiência pública, a última foi agora em fevereiro, saiu daqui um acordo feito com a prefeitura, trabalhadores e Setut, mas foram só virar as costas que o Setut e os trabalhadores não entraram em entendimento, e voltou de novo a greve. Não temos mais como fazer um diálogo que a gente sabe que não vai dar em nada”, afirmou Dudu.
“A CPI vai apontar todos os pontos, vai fazer levantamento de quem tem problema, qual problema, se tiver culpabilidade de alguém iremos trazer à luz e no final apresentar solução, ninguém aguenta mais”, declarou Dudu.
O vereador Renato Berger, líder do prefeito Dr. Pessoa na Câmara, contou que a prefeitura tem buscado soluções. "Ninguém entende quatro meses sem transporte funcionando adequadamente, várias propostas foram feitas, a Prefeitura de Teresina tem constantemente procurado o Setut, os consorciados, conversado, apresentando propostas, querendo que seja resolvido e não temos visto a boa vontade da grande maioria deles em resolver o problema", disse..
"Tem que se buscar todas as possibilidades para que o sistema volte a funcionar desde que seja o caminho legal, com tanto que a população não continue sofrendo", completou Berger.
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