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Teresina - Piauí

Covidão: PF prende dono de distribuidora de medicamentos em Teresina

O empresário foi preso em casa, em Teresina, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Justiça Federal em Picos.

O empresário Ronaldo Alves da Silva, proprietário da distribuidora de medicamentos Prodlab, foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (25), durante a “Operação Reagente II”, que apura desvio de recursos públicos destinados ao combate do novo coronavírus nos municípios de Arraial e Isaías Coelho.

Ronaldo foi preso em casa, em Teresina, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Justiça Federal em Picos.


Foto: Divulgação/Polícia FederalCovidão: PF deflagra Operação Reagente II em 4 municípios do Piauí
Casa do empresário Ronaldo Alves

Estão sendo cumpridos ainda 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Picos, Arraial e Isaías Coelho.

As investigações constataram fraudes em processos de dispensa de licitação com a atualização de propostas fictícias e superfaturamento em contratos firmados pela mesma empresa com os municípios de Arraial e Isaías Coelho, além de indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva.

Ao todo, 40 policiais federais e três auditores do TCE cumprem os mandados, que objetivam a garantia da ordem pública, conveniência da investigação, evitar a reiteração da prática delitiva e colher novos elementos de prova que permitam a individualização de conduta dos envolvidos.

Operação Reagente I

A distribuidora de medicamentos Prodlab foi alvo da primeira fase da Operação Reagente deflagrada pela Polícia Federal, em julho do ano passado que apurou desvio de recursos públicos destinados aos municípios de Picos, Bom Jesus e Uruçuí, dentre outros, cujo prejuízo estimado ultrapassa mais de R$ 1,3 milhão. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da empresa, localizada Rua São Pedro com Anísio de Abreu, no centro de Teresina.

O nome escolhido para a operação faz referência ao superfaturamento na aquisição de testes rápidos IGG e IGM, para detecção de covid-19.

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