O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou na manhã desta quarta-feira (10) que o Núcleo de Feminicídio já requisitou exames à perícia, a fim de identificar a causa da morte de uma mulher encontrada dentro de um caixote, embrulhado com embalagem para presente, na zona norte de Teresina, nessa terça (09).
De acordo com Barêtta, o corpo segue no Instituto de Medicina Legal (IML) ainda sem identificação. “Foi feito o acionamento ao local de crime, os plantonistas se deslocaram, a delegada Luana Alves compareceu ao local e requisitou as perícias necessárias. Em uma investigação criminal de morte violenta, exclusivamente de homicídio, uma das recomendações necessárias é a identificação da vítima, pois só aí você pode traçar o método investigativo. Aparentemente, esse corpo tinha alguns hematomas no rosto, mas não foram verificadas outras lesões. O corpo foi encaminhado ao IML para que o médico legista faça um exame mais apurado com o diagnóstico da morte”, pontuou.
Barêtta ressaltou que os investigadores iniciaram a coleta de informações no local para indicar como seu deu a dinâmica dos fatos, até o momento em que o corpo foi localizado no matagal.
“Eu só quero deixar bem claro que a sociedade, o Estado e a Polícia Civil não aceita esse tipo de presente no Piauí. Vamos investigar, identificar e prender os autores desse fato. Entramos em contato com o perito criminal para que ele dê a interpretação dos fatos, até porque o corpo foi encontrado em um local de difícil acesso. Falei com os plantonistas, que já entrevistaram a pessoa que encontrou o corpo e outras pessoas para que a gente possa dar o esclarecimento necessário para a população”, completou.
Identificação
Embora ainda sem identificação, o delegado Barêtta pontuou que já há evidências dos crimes de ocultação de cadáver e destruição de cadáver. Segundo ele, as investigações iniciais deverão trazer à tona de quem se trata a mulher encontrada morta e o que de fato ocorreu naquele dia.
“Se a gente tivesse a identificação já estaríamos trabalhando na técnica para se chegar na autoria material do fato em si, mas já estamos trabalhando em adotar as providências para chegar a identificação e esclarecer os fatos de quem praticou o crime. Mesmo que não tenha sido homicídio, há pelo menos dois crimes, ocultação de cadáver ou destruição de cadáver. No mínimo já há dois fatos criminosos”, finalizou.
Entenda o caso
O corpo de um uma mulher foi encontrado nessa terça-feira (09) dentro de um caixote, embrulhado com embalagem de presente no loteamento Conviver, zona norte da Capital.
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