Fábio Wellington
Davi Fernandes
Em busca de alcançar um novo passo em sua carreira esportiva, a jogadora de handebol piauiense Ana Maria Nascimento, de apenas 17 anos, embarcou nesta quarta-feira (08), no Aeroporto Senador Petrônio Portella, rumo a São Paulo, onde vai realizar o teste Esporte Clube Pinheiros. Para chegar a essa meta inicial, a jovem contou com o apoio familiar e passou por uma pausa durante todo o ano de 2020, se recuperando de uma lesão.
O GP1 Esporte, que acompanhou a campanha de Ana Maria para arrecadar o dinheiro, também acompanhou seu embarque no aeroporto na tarde de hoje e conversou com a Kalinny Nascimento, que é irmã da atleta. Ao longo do esforço e dificuldades para fazer com que a jogadora tivesse a oportunidade de ir para São Paulo, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) ajudou no custeio de passagens de Ana Maria.
“Ela conseguiu sair e vai chegar hoje, mas o teste vai ser amanhã. A família toda se sente muito realizada, porque faz muito tempo que ela luta bastante, a gente não tem patrocínio de ninguém, toda vez que tem alguma viagem dela, a gente que tem que custear tudo, só que dessa vez contamos com o apoio da Seduc, para pagar as passagens dela e de mais sete outras meninas, junto com o treinador delas, que viajou mais cedo. Apesar das dificuldades, nós conseguimos, ela já tinha sido chamada outras vezes, porém como ela sofreu uma lesão no joelho e passou por uma cirurgia e ficou um ano se recuperando”, disse a irmã da jogadora.
Destaque em competições
Ana Maria Nascimento é armadora do GHC/Júlia Nunes e pratica handebol desde os 11 anos. Os seus primeiros passos foram dados na Escola Mário Covas, no Gurupi, zona sudeste de Teresina e nos seis anos de quadra, a atleta piauiense já participou dos Jogos Escolares Brasileiros e em 2017 e 2018 chegou a participar de seletivas para as seleções de base.
A jovem já foi eleita armadora destaque na Copa Nordeste e em setembro, o Clube Júlia Nunes, da armadora Ana Maria, viajou 80 horas nas estradas que ligam o Piauí à São Paulo para participar do Campeonato Brasileiro de Handebol Júnior. Na ocasião, as atletas apelaram para o mesmo recurso da vaquinha para conseguir alugar a van, três meses depois, a situação se repete.
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