O vereador Edilberto Borges, o Dudu, afirmou nesta quarta-feira (15) que é contrário à federação entre o PT, PSB, PSOL, Rede, PCdoB e PV. Os diretórios nacionais das siglas discutem a possibilidade da aliança para as eleições de 2022.
“Posição minha a nível nacional. Já externei para minha corrente nacional e espero que a gente possa continuar esse debate a nível nacional, que sou contrário. Porque o PSB, o PV, o PCdoB são partidos que não têm na sua relação a nível nacional igual com todos os estados. Teremos problemas variados em vários estados do Brasil”, afirmou Dudu.
Dudu ainda avaliou que a demora para a definição ainda pode acarretar no enfraquecimento do partido, tendo em vista que muitos candidatos ficarão impedidos de fazer sua pré-campanha.
“Outro problema também, o entendimento do ministro Barroso é que as federações tenham tempo hábil até abril para ser formalizada, mas a lei eleitoral, que é maior, diz que a composição para os partidos estarem homologando as candidaturas é até as convenções, em julho”, continuou Dudu.
“Imaginemos o PT ficar nessa discussão de federação até julho, o que isso vai repercutir nos estados para, inclusive, você não ter a federação feita e acabar enfraquecendo a estratégia do PT. É um tema muito delicado”, seguiu o parlamentar.
O vereador destacou ainda que o número de candidatos, caso a federação seja homologada, permanece 31. Atualmente o PT do Piauí já possui muitos pré-candidatos a deputado estadual e federal. “O PT hoje trabalha com uma base para ter o número máximo de candidatos, que são 31. Mesmo com a federação não altera o número de candidatos proporcional, como por exemplo anteriormente, que dobrava o quantitativo. Ficam os 31”, declarou Dudu.
“Como vai adequar? Como vai ser feito esse cálculo para que cada partido federado possa ter o quantitativo de candidatos a deputado, ou seja, um problema que a gente vai ter que discutir muito”, finalizou o vereador.
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