O prefeito de Cajueiro da Praia, Felipe Ribeiro (Republicanos), solicitou apoio ao Governo do Estado do Piauí, pedindo reforço policial para conter a onda de violência na cidade, que, segundo o gestor, está sendo motivada por disputa de facções criminosas. No último domingo (31), duas pessoas foram baleadas na praia de Barra Grande e nesta terça-feira (02), um homem foi assassinado com 15 tiros na zona urbana do município.
Felipe Ribeiro informou que encaminhou ofícios ao Governo do Estado, pedindo providências no sentido de garantir a instalação de uma delegacia e mais policiais para o trabalho ostensivo na cidade. O prefeito solicitou ainda o envio da Força Estadual Integrada de Segurança do Piauí.
De acordo com o prefeito, o grande problema hoje seriam as disputas entre facções criminosas no município. Diante disso, ela afirmou que já entrou em contato com o governador Wellington Dias (PT), pedindo apoio.
“A situação tem piorado devido as rivalidades que existem entre os grupos de facções. Neste momento, estamos contando com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Turístico (Ciptur) de Luís Correia e com Batalhão de Operações Especiais – BOPE. Já entramos em contato com o governador Wellington Dias para que atenda com urgência nossas solicitações”, declarou.
População assustada
Nesta quarta-feira (03) pela manhã, começaram a circular em grupos de WhatsApp mensagens de texto e áudios sobre um suposto tiroteio na cidade, o que não ocorreu, segundo a Ciptur. O tenente Mesquita Júnior, oficial da Ciptur, explicou que os moradores de Cajueiro da Praia se assustaram com um carro que estava circulando em algumas ruas em atitude suspeita.
“Não houve tiroteio, o que houve de fato foi que pessoas suspeitas em um veículo chegaram em uma região próximo a um colégio, na zona urbana de Cajueiro da Praia. Os populares se assustaram e começaram a acionar a polícia e acabou criando aquele pânico, mas a polícia foi, e ainda hoje está em diligências tentando localizar os suspeitos na região”, esclareceu o policial.
O tenente Mesquita ressaltou que a polícia não mandou fechar o comércio, como foi dito nos grupos do WhatsApp. “Divulgaram também que a polícia mandou fechar o comércio, na verdade, a polícia parou um comerciante que se assustou e baixou a porta e conversamos com ele, pedindo informações”, detalhou o oficial da Polícia Militar.
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