Durante visita às obras da nova maternidade de Teresina, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou duramente a obrigatoriedade do passaporte da vacina. Alguns estados, como o Piauí, passaram a exigir o comprovante de vacinação para eventos em locais fechados e com mais de 200 pessoas.
Queiroga destacou que essas medidas servem apenas como “cortina de fumaça” e tendem a dividir a sociedade em grupos prós e contra determinados assuntos. O ministro acredita que a obrigatoriedade de vacinação não é efetiva para diminuir a disseminação da covid-19.
“O nosso Governo ele defende, em primeiro lugar a dignidade da pessoa humana, ele defende a vida e ele defende a liberdade. Eu acho essa história de lei para obrigar qualquer coisa um absurdo, primeiro que não funciona, o que nós temos que fazer é as pessoas aderirem as recomendações sanitárias”, afirmou Queiroga.
“O cuidado é individual, o benefício é de todos. Agora ficam criando essas cortinas de fumaça para dividir a sociedade brasileira quando nós precisamos é de união contra o nosso inimigo que é o vírus”, continuou o ministro da Saúde.
Queiroga relembrou que mesmo tendo tomado as duas doses da vacina, descobriu estar infectado com covid-19 durante viagem com Jair Bolsonaro aos Estados Unidos. O ministro avalia que o comprovante de vacinação não garante que o vírus não vai ser transmitido.
“A população brasileira em breve vai estar toda vacinada. Eu mesmo vacinado com as duas doses, não estou aqui querendo desacreditar das vacinas, mas eu adquiri a covid e tenho o tal passaporte. Imagina senador Ciro, eu com o passaporte e podia transmitir a covid-19”, seguiu Queiroga.
O ministro disse ainda que em vez de tentar causar desunião no país, é necessário conscientizar a população acerca da importância da campanha de imunização.
“Essas medidas não tem essa efetividade que se busca e ela serve mais para dividir a sociedade do que para unir, precisamos unir a sociedade em torno da nossa campanha de imunização que é um sucesso e eu como ministro do Governo do presidente Bolsonaro tenho o orgulho de ser o ministro que vai pôr fim ao caráter pandêmico da covid-19”, continuou o chefe da pasta.
Excesso de leis
Queiroga ainda destacou que o país possui uma grande quantidade de leis inúteis. “Não precisa de lei para mandar nada, parar com essa mania de legislorragia inútil, usa máscara, tem que trocar, como que eu fiscalizo, então o que precisamos é conscientizar as pessoas e parar de dividir a sociedade brasileira”, finalizou do ministro.
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