O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, comentou nesta quarta-feira (30) sobre a escolha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo nome do desembargador piauiense Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para o lugar de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal. Segundo o parlamentar, é um “reconhecimento ao povo do Nordeste”.
Ciro acredita que o nome do piauiense para o STF deve ser aceito por toda a categoria política do estado, como o governador Wellington Dias (PT), sua vice, Regina Sousa (PT) e os demais parlamentares, como senadores, deputados e vereadores.
Como senador do Piauí, tenho certeza de que os outros dois senadores, o governador, a vice, toda a bancada federal, toda...
Posted by Ciro Nogueira on Wednesday, September 30, 2020
Escolha do presidente
A escolha foi dada em primeira mão pelo colunista Lauro Jardim, em O Globo, e confirmada por dois ministros do STF. O ‘Estadão’ também confirmou a indicação. Segundo o colunista, o piauiense é católico, sendo um dos desembargadores federais mais produtivos com uma média de 600 decisões por dia.
O nome foi bem recebido no tribunal. Na avaliação de magistrados, Marques tem um perfil centrado, discreto e religioso, ao que lhes parece, sem ser radical. Marques não figurava entre os cotados para a vaga, aberta com a aposentadoria do decano da Corte, Celso de Mello, no próximo dia 13. O desembargador, que tem 48 anos, se nomeado, poderá ficar na Corte até 2047.
- Foto: Lucas Dias/GP1Kassio Nunes
Currículo de Kassio Nunes Marques
Kassio Nunes Marques nasceu em Teresina (PI) e tem 48 anos. É bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e tem especialização em Processo e Direito Tributário pela Universidade Federal do Ceará (UFCE). Além disso, obteve o título de mestre pela Universidade Autônoma de Lisboa.
Nunes já atuou como desembargador e ocupou cargos na seccional do Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Também já atuou no Conselho Federal da ordem como suplente e chegou a integrar a Comissão Nacional de Direito Eleitoral e Reforma Política. Entre 2008 e 2011, foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.
Em 2011, foi nomeado desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) no quinto constitucional, dedicado à advocacia. Foi indicado ao cargo pela então presidente Dilma Rousseff (PT), assumindo a vaga de Carlos Fernando Mathias de Souza, que se aposentara, após ser o mais votado em lista tríplice da OAB.
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