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Covid-19: FMS vai abrir sindicância após operação da Polícia Federal

"Estamos abrindo uma sindicância para apurar. Qualquer servidor que entre na fundação é obrigado a declarar que não exerce função incompatível com o serviço", disse o presidente da FMS.

Manoel de Moura Neto, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, afirmou durante coletiva à imprensa, na tarde desta quarta-feira (02), que abriu sindicância para apurar denúncias de superfaturamento em compras de material de combate a covid-19 após operação deflagrada pela Polícia Federal.

O gestor voltou a garantir que a instituição está contribuindo com as investigações da Operação Caligo. “Recebemos a visita da Polícia Federal. Eles foram muito bem recebidos e fomos muito bem tratados por eles. A gente confia plenamente no trabalho da Polícia Federal, que eles vão chegar a um termo. Repassamos tudo que eles nos requisitaram e oferecemos ao pessoal da Polícia Federal todo o apoio e continuamos oferecendo”, afirmou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Manoel de Moura NetoManoel de Moura Neto

“Se eles precisarem de algo mais, não precisa ir ao Judiciário, podem vir pessoalmente, até informalmente. Estamos abertos a oferecer aos agentes da lei qualquer informação que eles precisarem", completou o presidente.

Já em relação aos indícios de superfaturamento na compra de produtos, Manoel Neto afirmou é necessário levar em consideração o aumento do preço dos itens durante a pandemia do novo coronavírus.

"Houve uma explosão dos preços de vários itens, como máscaras, álcool em gel. Em abril e maio os preços explodiram. Para falar em superfaturamento, tem que considerar o preço de mercado daquele dia em que o produto foi comprado", disse.

Servidora envolvida

Questionado sobre a servidora Annelis Sobral, que é sócia de uma das empresas investigadas na operação, o presidente da FMS informou que uma sindicância foi aberta para apurar irregularidades. "Estamos abrindo uma sindicância para apurar. Qualquer servidor que entre na fundação, ou no serviço público municipal, é obrigado a declarar que não exerce função incompatível com o serviço público", afirmou o presidente da FMS, ao ressaltar que a servidora não fazia parte dos quadros administrativo/financeiro da pasta.

Ele disse que ela é odontóloga e que faz parte dos quadros da instituição desde 2014.

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