A Prefeitura de Teresina divulgou na tarde desta sexta-feira (07), que nos cincos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o que corresponde aos meses de março a julho, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Teresina recebeu, dois trotes por semana, totalizando 40 deslocamento de ambulâncias para ocorrências falsas. Tal situação prejudica o atendimento a que realmente necessita do atendimento.
Conforme Francina Amorim, diretoria do órgão, os trotes prejudicam o atendimento a que realmente necessita do socorro imediato. “Isso é criminoso e prejudica o nosso trabalho de salvar vidas, onde o tempo é precioso.Temos uma central que registrar todas as ligações, e sendo comprovada que uma dessas chamadas é criminosas conseguimos localizar o suspeito, para que as devidas providências sejam tomadas”, ressalta a médica.
- Foto: Reprodução/PMTServiço de Atendimento Móvel de Urgência
Ainda de acordo com a Fundação Municipal de Saúde – FMS, no período da pandemia o órgão recebeu 25.755 chamados para o 192. Em comparação com esse total, o percentual de trotes é baixo, mas causa prejuízos ao SAMU, já que os servidores têm que utilizar mais equipamentos de proteção individual e cumprem novos protocolos de higienização a cada atendimento, além do gasto com o veículo.
O SAMU é um programa do Governo Federal, administrado pela Prefeitura de Teresina, que presta socorro em casos de urgência e emergência. Atualmente, dispõe de nove ambulâncias básicas, quatro ambulâncias avançadas, duas motolâncias, e uma central de regulação, local que atende os chamados do 192 e reúne profissionais telefonistas, médicos reguladores e operadores que se comunicam constantemente com as ambulâncias através do sistema de rádio.
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