Uma cozinheira de 30 anos fingiu uma gravidez por nove meses, em Parnaíba, para manter o relacionamento com seu marido. A situação foi descoberta após a mulher fugir do hospital no dia previsto para o parto.
Em entrevista ao GP1, o delegado regional de Parnaíba, João Rodrigo, informou que o crime pode ser investigado como estelionato, porém, o esposo da suspeita que foi vítima, decidiu não dar seguimento a denúncia. “Esse crime é considerado como estelionato, porque ela enganou ele e obteve vantagens dele, pois ocorreu a compra de enxoval e uma série de coisas”, explicou.
Ainda conforme o delegado, na última sexta-feira (14) a acusada deu entrada no hospital para o parto. O esposo deixou ela na unidade hospitalar, porém ela fugiu. A Polícia Civil realizou buscas, mas não a encontrou.
“O marido deixou ela no hospital, mas quando ele foi buscar, ele não a achou. Ela trabalhava como cozinheira, eles trabalhavam juntos na mesma empresa, um restaurante. O próprio marido quando soube, comunicou a polícia e o caso está sendo investigado”, ressaltou.
No sábado (15), a cozinheira ligou para o homem e disse que havia perdido o bebê.
De acordo com a polícia, até as consultas de pré-natal eram inventadas. Durante os nove meses, as ultrassonografias que a mulher usou para enganar seu marido eram de outro filho que ela tem.
Em depoimento à polícia, a cozinheira alegou que não usou uma barriga falsa e usava roupas como vestidos e assim conseguiu enganar a família e o marido.
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