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Teresina - Piauí

Grupo realiza manifestação antifascista no Centro de Teresina

Os manifestantes que marcaram presença ressaltaram a importância de irem as ruas, desde que tomando todas as medidas de segurança, de forma a evitar a disseminação do coronavírus (covid-19).

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 22 Grupo realiza ato antifascista Grupo realiza ato antifascista
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 22 A concentração as 9 horas da manhã A concentração as 9 horas da manhã
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 22 Ato aconteceu as 9 horas Ato aconteceu as 9 horas
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 22 Faixa abera fascista Faixa abera fascista
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 22 Faixa com vários nomes Faixa com vários nomes
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 22 Grupo realiza manifestação no Centro de Teresina Grupo realiza manifestação no Centro de Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 22 Homem segurando faixa Homem segurando faixa
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 22 Hector Martins Hector Martins
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 22 Manifestação aconteceu na praça da liberdade Manifestação aconteceu na praça da liberdade
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 22 Manifestação aconteceu nesse domingo Manifestação aconteceu nesse domingo
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 22 Manifestação contra o fascismo em Teresina Manifestação contra o fascismo em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 22 Manifestante Manifestante
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 22 Manifestante na praça em Teresina Manifestante na praça em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 14 / 22 Manifestante pintado a faixa Manifestante pintado a faixa
Marcelo Cardoso/GP1 15 / 22 Mão para alto Mão para alto
Marcelo Cardoso/GP1 16 / 22 Mulher escrevendo Mulher escrevendo
Marcelo Cardoso/GP1 17 / 22 Mulher escrevendo na faixa Mulher escrevendo na faixa
Marcelo Cardoso/GP1 18 / 22 Mulher segurando faixa contra o Bolsonaro  Mulher segurando faixa contra o Bolsonaro
Marcelo Cardoso/GP1 19 / 22 Mulheres protestando Mulheres protestando
Marcelo Cardoso/GP1 20 / 22 Mulheres segurando faixas Mulheres segurando faixas
Marcelo Cardoso/GP1 21 / 22 Senhora com máscara Senhora com máscara
Marcelo Cardoso/GP1 22 / 22 Sinésio Soares Sinésio Soares

Um grupo de aproximadamente 50 pessoas se reuniu na manhã deste domingo (07) na Praça da Liberdade, Centro de Teresina, em uma manifestação antifascista. O ato se soma as inúmeras manifestações que vem ocorrendo pelo mundo nos últimos dias, e teve como estopim o assassinato de George Floyd, homem negro que foi morto por um policial nos Estados Unidos.

Em Teresina, apesar da pouca quantidade de pessoas, os manifestantes que marcaram presença ressaltaram a importância de irem as ruas, desde que tomando todas as medidas de segurança, de forma a evitar a disseminação do coronavírus (covid-19).


Héctor Martins, estudante que faz parte da organização do ato e integra o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) destacou o objetivo da manifestação. “Um posicionamento fascista não cabe dentro da democracia, vai contra todos os itens que existem na constituição do nosso país, então, aqui em Teresina a ideia do ato é mostrar que não tem espaço para esse tipo de posicionamento dentro da nossa cidade. Eles não podem se achar confortáveis ou no direito de cercear a liberdade do cidadão teresinense”, colocou.

O estudante enfatizou que a pauta do movimento antifascista é, sobretudo, contra o racismo. “O movimento antifascista, naturalmente é antirracista, não tem como ser contra o fascismo e ser a favor do racismo”, afirmou.

Sinésio Soares, coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) marcou presença no ato representando a categoria. Ele frisou que a luta também é contra a ideia de uma intervenção militar no Brasil. “O Sindserm faz parte do fórum pelos direitos e liberdades democráticas, então, quando no Brasil inteiro teve início esses atos antifascistas o fórum pautou, o fórum reúne entidades sindicais, movimentos de juventude, movimento popular e nos últimos anos tem organizado as grandes manifestações presenciais em Teresina, então decidimos apoiar, para dizer que não aceitamos o que estão tentando fazer com o Brasil. Não aceitaremos intervenção militar, o que os fascistas estão tentando impor”, declarou.

Coronavírus

Uma das grandes questões em torno das manifestações presenciais é que, nesses atos fica inviável o distanciamento social, necessário para evitar proliferação do novo coronavírus. Héctor Martins explicou que nos atos se buscam adotar todas as medidas de segurança. “No Brasil inteiro o povo tem acatado as decisões dos governos estaduais das prefeituras municipais em relação a segurança da nossa saúde, quem não tem adotado essa medida é a presidência da república, que tem colocado em risco a vida dos cidadãos, quando, por exemplo, não libera o auxílio emergencial”, salientou.

Protestos pacíficos

Outro ponto levantado diz respeito ao teor dos protestos, que muitas vezes foge do tom pacífico, partindo para um maior acirramento. Sinésio Soares argumentou que o movimento busca realizar manifestações pacíficas, mas o cenário pode ser diferente diante da resposta que vier do Estado.

“A violência é na medida da reação, um exemplo que a gente pode colocar é o exemplo dos Estados Unidos, as pessoas dizem que aquelas manifestações são violentas e a gente utiliza muito uma frase do Brecht, que diz assim: ‘se dizem violentas as águas do rio, mas não se dizem violentas as margens que os oprimem’. Então, isso que acontece como violência, quando não são infiltrados que o governo coloca, é reação à violência que já é cometida do lado de lá. Por isso, na nossa intenção, se houver violência não será iniciada por nós, mas nós também não vamos deixar que fiquem pisando no nosso pescoço sem reagir”, finalizou.

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