O chefe de segurança da líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, foi preso nesta quarta-feira (17). A prisão ocorre há onze dias da eleição presidencial venezuelana, que acontecerá em 28 de julho.
Nas redes sociais, María Corina responsabilizou Nicolás Maduro pela integridade física de Milciades Ávila. Ela afirmou que o chefe de segurança foi detido sob acusação de agredir, durante evento de campanha, mulheres que teriam tentado atacar a ela e a Edmundo González, candidato a presidência pela oposição.
“Ávila me acompanhou por todo o país e arriscou a vida para me defender. Esta manhã ele foi sequestrado pelo regime acusado de violência de gênero contra algumas mulheres que no último sábado tentaram atacar Edmundo e a mim em La Encrucijada”, declarou Corina.
Milciades Ávila es parte de nuestro equipo desde hace 10 años, y hoy es el jefe de nuestra unidad de protección. Previamente tuvo una destacada trayectoria en la policía.
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 17, 2024
Ávila me ha acompañado alrededor de todo el país y ha arriesgado su vida para defenderme.
Esta madrugada fue… pic.twitter.com/hhkWJAGX2M
A opositora ressaltou que está havendo uma escalada da repressão do regime de Maduro, conforme a eleição se aproxima. “Alerto o mundo sobre a escalada de repressão de Maduro contra aqueles que trabalham na Campanha ou nos ajudam em qualquer parte do país. Maduro fez da violência e da repressão a sua campanha”, completou.
Maria Corína Machado foi impedida de concorrer à eleição por um tribunal, sob acusação de cometer violações, o que ela nega.
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