Com as aulas da rede pública municipal de ensino suspensas desde o dia 16 de março, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), rescindiu todos os contatos temporários e excepcionais celebrados com servidores lotados na Secretaria de Educação e que foram indicados por apadrinhamento político.
Assinado nesta quinta-feira, 21, pelo prefeito Padre Walmir, o decreto tem efeitos retroativos ao dia 1º de maio. Ou seja, os trabalhadores cujos contratos foram rescindidos, vão receber apenas o salário referente ao mês de abril, tendo em vista que no tocante a março o pagamento já foi efetuado pela gestão.
- Foto: José Maria Barros/GP1Prefeito de Picos rescinde contratos temporários com servidores da Educação
A rescisão unilateral de todos os contratos temporários e excepcionais atinge servidores dos mais diferentes cargos, todos eles lotados na Secretaria Municipal de Educação e que ingressaram no trabalho por indicação política.
O decreto assinado pelo Padre Walmir afeta motoristas, secretários de escolas, auxiliares de serviços gerais, professores, diretores e merendeiras.
Aulas suspensas
As aulas da rede municipal de ensino em Picos tiveram início no dia 2 de março e, foram suspensas em 16 do mesmo mês através de decreto assinado pelo prefeito Padre Walmir.
- Foto: José Maria Barros/GP1Decreto atinge os contratados da Educação
No documento, o gestor decreta medidas de emergência de saúde pública tendo em vista o enfrentamento a ameaça de propagação do novo coronavírus classificado como pandemia.
A princípio, as aulas da rede pública municipal de ensino em Picos foram suspensas apenas quinze dias, mas, com a disseminação da doença o prazo vem sendo prorrogado a cada decreto e agora a suspensão se estendeu para o próximo dia 30 de junho. A medida atinge 58 unidades escolares espalhadas pela sede e interior do município.
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