O policial militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, acusado de assassinar o cabo da PM-PI, Samuel Borges, foi preso nesta quarta-feira (04) pela morte de dois jovens no bairro Pedra Mole, na zona leste de Teresina, no dia 6 de dezembro de 2018.
Francisco Ribeiro dos Santos, estava solto desde o dia 9 de outubro de 2019, após decisão do juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.
- Foto: Arquivo PessoalFrancisco Ribeiro dos Santos Filho e cabo Samuel Borges
De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, ao tomar conhecimento sobre o mandado de prisão, o comando da notificou o PM, que se apresentou ao 11º BPM e em seguida foi encaminhado para o presídio militar em São Luís.
Suspeito de outro assassinato
O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, informou que o outro assassinato que Francisco Ribeiro é acusado, ocorreu no dia 16 de agosto de 2018.
“No dia 16 de agosto, às 16h na Avenida Doutor de Josué de Moura Santos, próximo da Vip Leilões no bairro Pedra Mole, um homem de 30 anos identificado como Felipe da Silva Araújo, foi morto a tiros, a vítima já tinha passagens na polícia por roubos e furtos”, informou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Barêtta
Assassinato do cabo Samuel
Samuel de Sousa Borges, de 30 anos, foi assassinado na frente do próprio filho no início da tarde da sexta-feira 1º de fevereiro de 2019, próximo a uma escola no bairro Jóquei, na zona leste de Teresina. Uma briga de trânsito teria motivado o crime. Samuel era policial do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE), mas estava a serviço da Vice-Governadoria do Piauí.
Segundo testemunhas, dois policiais militares que estavam em motocicletas, começaram a discutir no trânsito na Avenida Presidente Kennedy. O policial militar identificado como Francisco Ribeiro dos Santos Filho, que era lotado no 11º Batalhão da PM de Timon, começou a perseguir Samuel, que estava na moto na companhia do filho de cerca de 8 anos.
O cabo da PM, Samuel Borges, então resolveu parar na Avenida Senador Cândido Ferraz, para informar que era policial e encerrar a discussão. Ao virar as costas, o PM Santos atirou pelo menos 3 vezes contra Samuel.
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