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Teresina - Piauí

Motoristas de aplicativos fazem manifestação na Câmara de Teresina

Em entrevista ao GP1, o motorista Francisco Batista afirmou que parte da categoria resolveu parar as atividades na manhã de hoje para chamar atenção do poder executivo municipal e estadual.

Lucas Dias/GP1 1 / 8 Motoristas realizam protesto na frente da Câmara Municipal de Teresina Motoristas realizam protesto na frente da Câmara Municipal de Teresina

Mais de 50 motoristas de aplicativos realizaram uma manifestação no final da manhã desta terça-feira (10), em frente à Câmara Municipal de Teresina, e bloquearam duas pistas da Avenida Marechal Castelo Branco, zona norte de Teresina.

Em entrevista ao GP1, o motorista Francisco Batista afirmou que parte da categoria resolveu parar as atividades na manhã de hoje para chamar atenção do poder executivo municipal e estadual, quanto à atuação dos aplicativos em pontos específicos, como shoppings centers, e à redução de tributos incidentes no combustível, respectivamente, a exemplo do ICMS.

“Nós nos concentramos na Câmara Municipal e daqui vamos para a Assembleia Legislativa e de lá seguiremos para o Palácio de Karnak. É um absurdo o teresinense pagar R$ 24 milhões em multas e a gente não vê onde esse dinheiro está sendo aplicado. Então nós vamos pedir que o presidente da Câmara, Jeová Alencar, e aos demais vereadores que abram a caixa preta da Strans. Além disso, a gente reivindica o direito de embarque e desembarque em shoppings. Então estamos buscando esse direito junto à Prefeitura de Teresina, para que ela olhe mais para nós motoristas de aplicativos”, pontuou.

Francisco Batista propôs a implantação de combustível GNV (Gás Natural Veicular) como forma de reduzir o percentual que é tributado pelos proprietários de veículos nos combustíveis convencionais, como etanol e gasolina. “A gente tem um dos combustíveis mais caros do Nordeste, então o Governo do Estado pode fazer o incentivo, trazendo o GNV. Em Fortaleza, os motoristas têm opções e aqui a gente não vê isso, há apenas duas opções, ou etanol ou gasolina. A gente faz R$ 200,00 em um dia e metade disso é para o combustível. Nós prestamos um serviço para a sociedade, portanto, é preciso que as autoridades nos olhem”, finalizou.

Ao chegar à Câmara Municipal de Teresina, os motoristas se juntaram com os professores da rede municipal de ensino, que deflagraram greve nesta terça-feira (10) e também estavam reivindicando melhorias para a categoria, que busca entre outros pontos o pagamento integral do reajuste salarial de 12,84%.

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