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Teresina - Piauí

Setut não define acordo e motoristas de ônibus podem entrar em greve

Ocorreu na manhã desta quarta-feira (05), reunião entre a categoria e representantes do Setut.

Motoristas e cobradores de ônibus iniciaram negociação coletiva com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), na manhã desta quarta-feira (05), na sede da Delegacia Regional do Trabalho a fim de definir o valor para o reajuste salarial da categoria, que tem sua data-base no mês de janeiro e até o momento não conseguiu avançar nas negociações com os proprietários das empresas de transporte coletivo de Teresina.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro-PI), Fernando Feijão, inicialmente, a classe apresentou uma proposta de reajuste salarial de 8%, que foi diminuída pelos próprios trabalhadores e chegou ao patamar de 6%. Apesar disso, conforme o presidente do Sintetro, não foi possível discutir o reajuste com o Setut e as negociações foram parar na mesa da Delegacia Regional do Trabalho na manhã desta quarta.


“Tivemos diversas rodadas de negociações tentamos negociar e até agora não chegamos em um denominador, em um acordo comum. Hoje fizemos outra reunião e estamos na possibilidade de uma possível greve. Hoje foi discutido alguns pontos, os empresários ficaram de avaliar para retornar ainda hoje, pois amanhã, vamos ter uma assembleia com a categoria. Caso o empasse continue, caso não consigamos chegar em um acordo, eu acredito que a assembleia vai optar por uma greve, que poderá iniciar já na próxima semana”, informou.

Aumento de 4,48 %

Ainda conforme Fernando Feijão, o Setut as reuniões chegaram a discutir outras duas propostas. Uma seria do Setut pagar um reajuste salarial de 4,48%, além de mudança da data base para maio, pagamento do Índice de Preço ao Consumidor (INPC) de janeiro a abril e manutenção da convenção coletiva anterior.

Por outro lado, teve outra proposta, que seria um reajuste de 5,5% e a manutenção da convenção coletiva maior. “A gente concorda com esse reajuste de 4,48 %, mudar a date base da categoria de janeiro para maio, para que seja repassado o INPC de janeiro, fevereiro, março e abril e a convenção do ano anterior, do ano de 2018. Ou então, 5,5% agora e a convenção coletiva de trabalho”, ressaltou.

Por outro lado, o Setut se mostrou favorável em pagar 4,48%, mas rejeitou o pagamento do INPC.

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