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Teresina - Piauí

Veja momento em que enfermeiro acusado de estupro deixa IML de Teresina

O acusado foi preso na tarde de hoje após se entregar no 12º Distrito Policial, na zona leste de Teresina. Ricardo da Silva Paz chegou acompanhado de seu advogado, na sede da unidade policial

O GP1 registrou na tarde desta quinta-feira (03) o momento em que o enfermeiro Ricardo da Silva Paz, acusado de dopar e estuprar a cunhada dentro de um apartamento no Hospital São Marcos, deixou o Instituto de Medicina Legal de Teresina, após fazer o exame de corpo de delito. Depois do procedimento, ele foi levado à Central de Flagrantes.

Ricardo da Silva Paz foi preso na tarde de hoje após se entregar no 12º Distrito Policial, na zona leste de Teresina. O enfermeiro chegou acompanhado de seu advogado, Lúcio Tadeu, na sede da unidade policial. Durante interrogatório, ele permaneceu calado.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Ricardo da Silva PazRicardo da Silva Paz

Decisão da prisão temporária

O juiz de Direito José Olindo Gil Barbosa, da 5ª Vara Criminal (Maria da Penha) da Comarca de Teresina, havia decretado a prisão temporária de 30 dias do enfermeiro nessa quarta-feira (02), em desacordo com o MP, que se manifestou favorável à decretação da preventiva.

A decisão do juiz foi tomada após requerimento da delegada Vilma Alves, solicitando a prisão preventiva de Ricardo da Silva Paz sob a alegação de que, na madrugada do último dia 31 de outubro, ele teria praticado o crime de estupro de vulnerável, contra sua cunhada, depois de ela ter ingerido um comprimido oferecido pelo próprio enfermeiro no Hospital São Marcos. Na ocasião, a vítima adormeceu e acordou horas depois sentindo dores nas partes íntimas. Após exames, foi constatado o estupro.

Entenda o caso

O enfermeiro estava sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí, sob acusação de ter estuprado a própria cunhada, que acompanhava um paciente em um apartamento no Hospital São Marcos.

Um familiar revelou ao GP1 que a vítima havia acompanhado seu sogro no hospital no dia anterior ao crime e tinha ido para casa descansar, deixando outra pessoa no apartamento. Porém, a empresária recebeu uma ligação do enfermeiro, relatando que o paciente não poderia ficar aos cuidados de alguém sem experiência e requisitou que ela retornasse ao hospital e ficasse com o sogro.

Ao retornar, o enfermeiro teria oferecido um remédio para a vítima, que tomou a medicação e acabou adormecendo. Cerca de seis horas depois ela acordou com fortes dores na região genitália e assim começou a suspeitar que tinha sido vítima de violência sexual. Ela registrou um Boletim de Ocorrência, fez exame de corpo de delito e depois de ser submetida a outro exame na Maternidade Dona Evangelina Rosa foi comprovado o estupro.

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