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Altos - Piauí

Ex-segurança é condenado por furtar mercadorias dos Correios de Altos

A decisão é da juíza Vládia Maria de Pontes Amorim, da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí.

A Justiça Federal condenou o ex-segurança Cândido Chaves Filho, a dois anos de prisão pela prática de furto qualificado na agência dos Correios de Altos. A decisão é da juíza Vládia Maria de Pontes Amorim, da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí. Cândido Chaves era funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços ao órgão.

A condenação se deu após Ação Criminal impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF). “O MPF relatou que, entre os meses de setembro a novembro de 2018, foram subtraídas 11 (onze) encomendas da Agência dos Correios de Altos-PI e, através do sistema de monitoramento da própria ECT [Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos], foi identificado o denunciado, vigilante do aludido prédio, como o possível responsável pelos furtos”, diz a sentença.


Ainda de acordo com o MPF, após realização de busca e apreensão na residência do denunciado, foram apreendidos quatro aparelhos de celular, sendo que três deles eram oriundos dos Correios, conforme relatório de diligências realizadas pela Polícia Federal. Assim, o funcionário confessou a prática do crime. Por conta disso, o MPF requereu a condenação de Cândido Chaves, em denúncia que foi recebida pela Justiça Federal no dia 28 de agosto de 2019.

Em audiência, o ex-segurança confessou a prática do crime e o MPF ratificou o pedido de condenação, com a aplicação de atenuante pela sua confissão. Representando a defesa de Cândido, a Defensoria Pública da União (DPU) pediu a absolvição do acusado, alegando estado de necessidade do réu, em razão de dificuldades financeiras pelas quais passava.

Manifestadas todas as partes, a juíza de direito decidiu condenar o réu por furto qualificado, fixando a pena em dois anos de reclusão, além de ter estabelecido a pena de multa no valor de aproximadamente R$ 350 reais.

Outro lado

A assessoria de comunicação dos Correios reforçou que Cândido Chaves Filho era um funcionário terceirizado.

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