O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – vai instaurar inquérito para apurar a morte de Jordano da Silva Sá, de 43 anos, ocorrida na madrugada da última terça-feira (17). O laudo cadavérico emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que Jordano sofreu uma hemorragia interna, com possível rompimento do baço em função das agressões que sofreu dois dias antes, próximo a sua residência no bairro São João, zona leste de Teresina.
As informações são do delegado Hildson Rodrigues, que antecipou que já possui um suspeito do crime.
“Ele morreu em função de um choque hipovolêmico hemorrágico, muito provavelmente por rompimento do baço e, segundo narrativa do médico legista, causado por um trauma contundente muito comum em armas brancas, como pedaços de madeiras, barras de ferro, pedras e nós vamos agora averiguar, pois há notícias que ele teria sofrido agressões dessa natureza dias antes de sua morte”, disse o delegado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Hildson Rodrigues
Ainda de acordo com o delegado Hildson Rodrigues, com a instauração do inquérito policial será possível realizar as oitivas para confirmar algumas informações que possam levar ao suspeito do crime e as circunstâncias do crime.
Entenda o caso
Um homem identificado como Jordano da Silva Sá, de 43 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (17), após ser agredido a pauladas no dia 15 de setembro, por volta de 22h, na esquina de casa, no bairro São João, zona leste de Teresina.
Segundo o delegado Jarbas Lima, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apesar de ter sido agredido no último domingo, a vítima só veio a óbito na madrugada de terça-feira, por volta de 4h. "A família da vítima foi até o DHPP relatando que domingo, por volta de 22h, ele estava sentado na esquina de casa e de repente um sujeito chegou e deu pauladas nele, que atingiu a região da costela, lateral do corpo. Ele relatou dores, a família quis levar ele ao hospital, mas ele se recusou e por volta de 4h veio a óbito", relatou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Residência da vítima, no bairro São João
O sargento Aldo, cunhado da vítima, relatou que a família só descobriu que Jordano havia sido agredido um dia após o acontecido. "Eu estava de plantão na Cavalaria no dia do acontecido. Ao chegar à noite, eu soube que ele tinha sofrido uma lesão corporal. Eu insisti muito para levar ele ao hospital, mas ele não quis. Ele se queixava de muita dor na região abdominal", disse.
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