Os teresinenses que olharam para o céu, na noite desta terça-feira (16), puderam apreciar o eclipse parcial da Lua, que ficou visível das 17 horas até às 19h59. O eclipse também pôde ser visto da África, de parte da Europa e Ásia e da área ocidental da Austrália.
O fenômeno astronômico pôde ser contemplado a olho nu, sem nenhum perigo à saúde, ao contrário do que ocorre com o eclipse do Sol. O uso de telescópios não é necessário, mas recomendado para aproveitar melhor a experiência.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Eclipse
Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados e a Lua penetra no cone de sombra produzido pela Terra. O eclipse lunar pode ser total (quando a Lua é inteiramente encoberta) ou parcial, como ocorreu nesta terça.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Eclipse em Teresina
A Lua não ficou totalmente às escuras - cerca de 60% da superfície visível da Lua ficou coberta pela sombra, segundo a RAS (Sociedade Real de Astronomia). O satélite ficou sombreado e adquiririu um tom alaranjado. Isso porque a atmosfera terrestre desvia os raios vermelhos do Sol em direção ao cone de sombra que cobrirá a Lua. Esse fenômeno é popularmente conhecido como "lua de sangue".
Quando será o próximo eclipse
Em 21 de janeiro deste ano, boa parte do planeta pôde contemplar um eclipse total da Lua. Foi a última vez que o fenômeno ocorreu. O próximo eclipse lunar ocorrerá em 10 de janeiro de 2020, mas será apenas penumbral, ou seja, a Lua penetrará a penumbra (a parte mais externa do cone de sombra formada pela Terra), tornando o fenômeno quase imperceptível.
Segundo a agência espacial americana (Nasa), o próximo eclipse total da Lua será visível das Américas em 26 de maio de 2021.
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