O Conselho Regional de Medicina no Piauí decidiu realizar interdição ética total, na tarde desta segunda-feira (03), na Maternidade privada Sigefredo Pacheco, situada no município de Campo Maior. A decisão foi tomada durante uma reunião que aconteceu na Plenária do CRM-PI.
O motivo da interdição da unidade foi devido a incapacidade de atendimento mínimo à população que foi constatada em uma vistoria dos representantes do Conselho. Na maternidade, foi constatada a falta de equipamentos e medicamentos essenciais para a realização de procedimentos.
- Foto: Divulgação/ CRM-PIMaternidade Sigefredo Pacheco
Entre os problemas graves apontados pelo conselho, estão a falta de colchão na maca do centro cirúrgico e de uma estrutura de conforto para gestantes em enfermarias. Uma outra falha foi a falta de escala de médicos. A instituição conta apenas com um anestesista.
A interdição ética total irá durar por 60 dias e novas vistorias serão realizadas para avaliação. As gestantes de baixo e médio risco serão atendidas em outras unidades de Campo Maior e as de alta complexidade serão encaminhadas para a Maternidade Dona Evangelina Rosa, na Capital.
Outro lado
Nenhum representante da maternidade foi localizado pelo GP1.
Confira o documento de interdição:
- Foto: DivulgaçãoDocumento do CRM
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