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Teresina - Piauí

Bombeiros encontram corpo de mulher que caiu da Ponte JK

Três equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam nas buscas pelo corpo da vítima, que foi encontrado por volta de 7h30 desta sexta-feira (14).

Helio Alef/GP1 1 / 8 Corpo de Bombeiros realizou buscas Corpo de Bombeiros realizou buscas
Helio Alef/GP1 2 / 8 Corpo de Bombeiros isolou a área Corpo de Bombeiros isolou a área
Helio Alef/GP1 3 / 8 Corpo de Bombeiros Corpo de Bombeiros
Helio Alef/GP1 4 / 8 Carro do Corpo de Bombeiros Carro do Corpo de Bombeiros
Helio Alef/GP1 5 / 8 Oficial do Corpo de Bombeiros Oficial do Corpo de Bombeiros
Helio Alef/GP1 6 / 8 Corpo de Bombeiros e IML Corpo de Bombeiros e IML
Helio Alef/GP1 7 / 8 Cartazes Não ao Suicídio na subida da Ponte JK Cartazes Não ao Suicídio na subida da Ponte JK
Helio Alef/GP1 8 / 8 Campanha de prevenção ao suicídio na Ponte JK Campanha de prevenção ao suicídio na Ponte JK

O Corpo de Bombeiros conseguiu localizar na manhã desta sexta-feira (14), por volta de 7h30, o corpo da mulher que caiu da Ponte Juscelino Kubitschek no início da noite desta quinta-feira (13). A mulher tinha 33 anos e sofria com depressão.

Segundo o subtenente Valter, do Corpo de Bombeiros, as bucas começaram por volta de 5h30 desta sexta. "Fizemos as buscas no local onde ela caiu, mas como lá havia uma certa correnteza e bastante galho e pedra constatamos que o corpo não estava lá. Em um raio de 150 metros ela flutuou, emergiu. Foi feito o resgate e vamos entregar o corpo ao IML", relatou.


Três equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam nas buscas. A família da jovem foi ao local e fez a identificação do corpo, mas pediu para resguardar o nome da vítima.

Em entrevista ao GP1, o primo da vítima, que preferiu não se identificar, pediu políticas públicas que possam evitar esse tipo de tragédia. "Eu acho é que deve existir uma política pública mais abrangente e uma transformação nas bases familiares. Infelizmente hoje as redes sociais são instrumentos de instantaneidade e fugacidade da vida porque tudo é muito rápido e as pessoas terminam não se aceitando de forma imediata. Então é todo mundo que se transforma muito rapidamente, se constrói e se destrói e as pessoas tem cada vez mais ansiedade, eu acho isso um ambiente muito vulnerável para o desenvolvimento de depressão, de ampliar a ansiedade”, disse.

Ele disse ainda que todos os casos devem ser estudados de maneira individual, a fim de entender o que se passa na sociedade como um todo. “Na verdade a gente tem que estudar os casos individuais, tem que olhar para a família e desenvolver estratégias no sentido que as famílias aceitem a vida do jeito que é e entendam que isso é bom, a vida é um presente divino e que você tem que aproveitar e que a vida depende de você mesmo, a vida está na cabeça de cada um e cada um tem a sua própria sentença. Eu entendo que ajudar a transformar as pessoas enquanto indivíduo valorizando o que tem, construindo, isso parte até do princípio econômico e social também”, completou.

Procure ajuda

Teresina possui organizações que ajudam na prevenção do suicídio. O Centro de Valorização da Vida(CVV), por exemplo, atua no apoio emocional, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas por dia. Para entrar em contato basta ligar 188.

O Centro Débora Mesquita (CDM) é outra instituição localizada em Teresina que atua diretamente na prevenção e posvenção do suicídio. A ONG atende nos seguintes telefones: (86) 99827-3343/ 98894-5742.

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