Em entrevista ao GP1, na tarde desta terça-feira (13) o diretor de Trânsito e Sistema Viário da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), José Falcão, explicou os motivos para a colocação de tachas de sinalização na Avenida Professor Camilo Filho, que dá acesso a Usina Santana, zona sudeste de Teresina.
A sinalização, colocada nas proximidades da nova sede da Águas de Teresina, gerou polêmica entre populares que passaram no local. O ex-vereador de Teresina, Antônio José Lira, fez uma denúncia pelas redes sociais dizendo que a sinalização se tratava de uma “arapuca da morte”.
- Foto: Lucas Dias/GP1Diretor de Trânsito da Strans, José Falcão
José Falcão explicou que com a chegada da nova sede, que vai concentrar todos os serviços da agência, o local se tornou um “polo gerador de tráfego” e para diminuir o risco das pessoas que estavam se deslocando na avenida, a Strans pediu que a empresa fizesse um projeto de trânsito.
“Eles fizeram o projeto, apresentaram na Strans para que a gente aprovasse, para que fosse devidamente regularizado. Isso foi no final do ano passado, em novembro. O projeto deles não foi completamente implementado. A gente tem ainda dois redutores de velocidade e sinalização horizontal, que é uma faixa de pedestres. Ainda existem algumas etapas para serem implementadas”, explicou.
- Foto: Facebook/Antonio José Lira Trecho da estrada da Usina Santana
Código de Trânsito
Sobre as críticas, Falcão explicou que as medidas estão de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito e disse desconhecer acidentes desde a implementação da sinalização. O ex-vereador Antônio José Lira denunciou cinco acidentes desde o fim da tarde de ontem.
“Com relação ao que foi dito, tudo está dentro do código de trânsito. O que eu tomei conhecimento é que uma pessoa passou por cima do obstáculo e caiu no chão. Uma pessoa que tentou ultrapassar no local que tem esse dispositivo.
Medida dura
O diretor de Trânsito disse ainda que a medida foi implantada para proibir de vez as ultrapassagens, já que muitos condutores não respeitam a sinalização horizontal.
“A avenida tem trechos que tem a linha contínua e outros trechos tem linhas tracejadas. Nesse local em específico sempre foi contínuo. Não tínhamos linha tracejada, ou seja, não é permitido ultrapassar [...] Por insistência de vários e vários condutores de ultrapassar ou de acessar à esquerda em local proibido que foi feita essa adequação”, afirmou.
- Foto: Facebook/ Antonio José Lira Desde ontem, quando os tachões foram colocados, já foram registrados cinco acidentes
Tachões
Sobre o tamanho dos tachões, Falcão explicou que os são iguais aos que foram colocados nas estações de Teresina. “O tachão, a tartaruga que é comumente conhecida, se você põe e as pessoas ainda assim passam por cima. Esse segregador é justamente para a pessoa não passar devido ao risco, é como se fosse um canteiro central, que a pessoa não faça”, concluiu.
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