Durante visita à reforma do Núcleo Central da Defensoria Pública do Estado do Piauí, o governador Wellington Dias falou que conversou com a Defensora Geral do estado, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, sobre os cortes no programa Bolsa Família do governo federal. O governador solicitou que a defensoria acompanhe de perto os casos nos municípios do Piauí.
“Foi anunciado pelo Governo Federal, que haverá um novo corte geral no programa Bolsa Família, como medida de redução de despesas. E eu venho falando que é preciso um cuidado muito grande com os setores que dizem respeito a áreas sociais, como é o bolsa família. Em 2016 já tivemos um corte gigante e no final foi constatado que apenas 5% dos cadastros tinham problema. Como o governo corta o benefício para depois verificar se tem ou não irregularidade? Então há a necessidade desse acompanhamento e a defensoria, em nome da defensora geral, com quem eu já conversei sobre isso, tem exercido esse papel com muita firmeza na proteção aos mais pobres”, afirmou Wellington Dias.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
A Defensora Geral do estado, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, reafirmou a conversa com o governador e revelou que a defensoria já está trabalhando junto a Secretaria Estadual da Assistência Social (SASC), nos casos tocantes ao programa Bolsa Família no Estado.
“Nós já estamos debruçados sobre isso, ele já havia pedido, porque todas as vezes que ele nos encontra percebemos essa sensibilidade dele, desde 2016/2017 todas as vezes que é anunciado esse corte eles nos chamam e pedem para que a gente possa acompanhar, fazer programas, campanhas elucidativas para a população, para que eles possam procurar os postos de cadastros e não fiquem de fora. Justiça seja feita essa sempre foi uma preocupação do governador, ele sempre foi sensível essa causa principalmente no tocante aos cadastros e cortes do Bolsa Família”, revelou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Francisca Hildeth
“Ele já nos colocou junto ao SASC para que ao tomar conhecimento de cortes em determinados municípios e cidades possam ser encaminhados para a Defensoria, para que a gente possa acompanhar, através de seus núcleos regionais e dar orientação necessária para as pessoas que realmente precisam desses programas. Detectamos alguns erros sim, são irregularidades formais e materiais, mas assim que constatadas conseguimos a inclusão imediata das pessoas nos programas”, informou Hildeth.
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