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Teresina - Piauí

Greve dos motoristas de ônibus de Teresina continua nesta terça

Ainda não há previsão de uma rodada de negociação entre os representantes do Sintetro e Setut.

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus entrará em seu segundo dia consecutivo nesta terça-feira (05) diante da falta de acordo entre a categoria e as empresas de transporte público de Teresina, que ainda não se reuniram para discutir o assunto, após a deflagração do movimento paredista.

Os trabalhadores exigem um reajuste salarial de 8,5% e em contraproposta foi apresentado o valor de 4%, que não foi aprovado pelos motoristas e cobradores. Conforme o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Fernando Feijão, apesar disso o primeiro dia de greve foi positivo e até o momento o movimento segue por tempo indeterminado.


"Avalio o primeiro dia como um dia positivo pela adesão da categoria e principalmente por fazer cumprir o que manda a lei, que é o que a gente mais pede para o trabalhador. Uma parte trabalha e outra folga, amanhã troca, quem trabalha hoje folga amanhã e assim a gente vai levando até chegar a um acordo", disse.

Muitos usuários reclamaram nesta segunda-feira que os ônibus demoraram a sair das garagens para atender a população dos bairros. Segundo Fernando Feijão, nesta terça-feira (05) os motoristas vão deixar as garagens às 6h30, partindo da parada final em cada bairro, sem passar pelos terminais de integração, mantendo o número mínimo exigido em lei, que é de 30% da frota circulando na Capital.

"A previsão é sair 6h30 da manhã. Vai ser mais cedo porque tem muito carro rodando. A prefeitura cadastrou muitos ônibus. As pessoas às vezes falam muito que ficam na parada 1 hora, mas isso a gente vê o tempo todo porque estão faltando ônibus na cidade", ressaltou.

Por enquanto, ainda não há previsão de uma rodada de negociação entre os representantes do Sintetro e Setut. Do outro lado, a Prefeitura de Teresina iniciou o cadastramento de veículos alternativos para tentar atender a demanda dos usuários, que ainda assim se sentem prejudicados.

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