O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros do Piauí (Abecs), cabo Márcio Vieira, afirmou na tarde desta sexta-feira (1º), que vai disponibilizar assistência jurídica para a família do cabo Samuel Borges, assassinado por um soldado da Polícia Militar do Maranhão, lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar, em Timon.
De acordo com o cabo Márcio Vieira, a associação vai acompanhar as investigações sobre o caso para que a morte de Samuel Borges não fique impune. “A gente conhecia todo o perfil dele, toda honestidade, todo o trabalho e o desempenho que ele tinha, mas nós vamos até o fim buscar por Justiça e que o responsável por isso vá para a cadeia, que é o lugar dele”, destacou o presidente da Abecs.
- Foto: Débora Daylin/GP1Cabo Márcio, presidente da Abecs
Ainda segundo o cabo Márcio Vieira, a advogada da Abecs permanece na Central de Flagrantes de Teresina para acompanhar o depoimento do soldado do Maranhão, que foi encaminhado ao IML para a realização de corpo de delito. “Nós vamos acompanhar a família e vamos deixar uma pessoa do jurídico e quando ele voltar para ser atendido nós vamos estar aqui”, frisou.
- Foto: Divulgação/PM-PIFrancisco Ribeiro dos Santos Filho
Entenda o caso
Um policial militar identificado como Samuel de Sousa Borges, de 30 anos, foi assassinado na frente do próprio filho no início da tarde desta sexta-feira (01), próximo a uma escola no bairro Jóquei, na zona leste de Teresina. Uma briga de trânsito teria motivado o crime. Samuel era policial do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE), mas atualmente estava a serviço da cavalaria da Polícia Militar do Piauí.
- Foto: DivulgaçãoCabo Samuel de Sousa Borges
Segundo testemunhas, dois policiais militares que estavam em motocicletas, começaram a discutir no trânsito na Avenida Presidente Kennedy. O policial militar identificado como Francisco Ribeiro dos Santos Filho, que é lotado no 11º Batalhão da PM de Timon, começou a perseguir Samuel, que estava na moto na companhia do filho de cerca de 8 anos.
O cabo da PM, Samuel Borges, então resolveu parar na Avenida Senador Cândido Ferraz, para informar que era policial e encerrar a discussão. Ao virar as costas, o PM Santos atirou pelo menos 3 vezes contra Samuel, que foi atingido na cabeça.
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