O prefeito de Floresta do Piauí, Amilton Rodrigues de Sousa, decidiu no dia 2 de dezembro rescindir o contrato com a Crescer Consultorias LTDA-ME, investigada na Operação Dom Casmurro, revogou o concurso que seria realizado pela empresa e ainda determinou que ela faça a devolução dos valores das taxas de inscrição.
O prefeito já havia suspenso o concurso que era destinado ao preenchimento de 28 vagas e que as inscrições haviam sido encerradas em novembro e a prova estava prevista para esse mês de dezembro. Amilton levou em consideração o fato da empresa Crescer estar sendo alvo de investigação acusada de fraudes em concursos públicos e organização criminosa.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Amilton Rodrigues de Sousa Prefeito de Floresta do Piauí
Na decisão, Amilton Rodrigues afirmou que a empresa está desprovida das mínimas condições de idoneidade para executar os serviços. “Diante dos fatos novos de extrema gravidade envolvendo a contratada e seus representantes, neste instante, no entendimento deste gestor tornou-se inconveniente, irrazoável e inoportuno manter contrato celebrado coma empresa Crescer Consultoria LTDA-ME. Não é demais lembrar que a violação a quaisquer dos princípios orientadores das atividades dos agentes públicos, entre eles o princípio da razoabilidade e o princípio da moralidade configura a prática de ato de improbidade administrativa”, explicou o prefeito
Além de rescindir o contrato celebrado com a Crescer, ele revogou o Edital de nº 01/2019, com a consequente anulação do concurso público, determinando que a empresa faça a devolução dos valores das taxas de inscrição à todos os interessados regularmente inscritos no concurso.
Operação Dom Casmurro
A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) deflagrou, na última quinta-feira (07), a Operação Dom Casmurro com o objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão contra as empresas de concursos públicos Crescer Consultorias e Instituto Machado de Assis, ambas na zona leste de Teresina e contra pessoas que administram, dirigem e colaboram com as atividades dessas duas empresas.
A Justiça determinou que as empresas Crescer e Instituto Machado de Assis, estão proibidas de realizar concurso público no país.
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