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Teresina - Piauí

Deputado Oliveira Neto lamenta morte de radiologista baleado por PM

"Rudson foi vítima da violência, do abuso de poder e irresponsabilidade do policial militar identificado como Max Kellysson", disse em nota.

O deputado estadual Oliveira Neto (Cidadania23), lamentou a morte do radiologista e funcionário da Fundação de Esportes do Piauí (Fundespi), Rudson Vieira, 32 anos, que morreu na tarde deste sábado (7), no Hospital São Marcos, onde estava internado após ser baleado por um policial militar, identificado como Max Kellyson em um bar no bairro Buenos Aires.

Por meio de nota, o parlamentar destacou que Rudson foi vítima da violência, do abuso de poder e da irresponsabilidade de um policial militar. “Em sua memória e por todos os outros casos semelhantes ao seu, meu amigo Rudson, faremos valer a justiça do homem. Vamos às últimas instâncias pedir por justiça!”, destacou.


  • Foto: DivulgaçãoRudson Vieira Batista da SilvaRudson Vieira Batista da Silva

Morte confirmada pela família

O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, que foi baleado na noite do último domingo (1), durante um desentendimento com um policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro em um bar no Buenos Aires, zona norte de Teresina, morreu na tarde deste sábado (7), no Hospital São Marcos. Rudson Oliveira estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, com a bala alojada na região das costas, e não resistiu às paradas cardíacas que sofreu desde a madrugada até o início da tarde de hoje.

Rudson Oliveira era funcionário da Fundação de Esportes do Piauí (Fundespi) e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, com a bala alojada na região das costas. Segundo seu irmão, João Neto, o radiologista poderia perder os movimentos nos membros inferiores e superiores.

O crime

O irmão de Rudson Vieira relatou que o policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro teria assediado uma mulher que estava acompanhada de seu primo e quando o radiologista tentou repreender o PM, foi atingido.

João Neto reforçou que não houve discussão entre os dois. “O policial estava assediando uma moça que estava com meu primo, o PM estava alterado e o meu irmão foi querer separar. O ‘cara’ sacou a arma e deu o tiro nele à queima-roupa”, acrescentou.

Velório e enterro

O velório de Rudson ocorre na Pax União localizada na Avenida da Miguel Rosa e o seu enterro vai acontecer em um terreno de sua família no município de Miguel Alves.

Confira a nota na íntegra:

É com pesar que recebo a informação do falecimento do amigo e conterrâneo, Rudson Vieira, 32 anos. Há 6 dias, em Teresina, Rudson foi vítima da violência, do abuso de poder e irresponsabilidade do policial militar identificado como Max Kellysson. Em sua memória e por todos os outros casos semelhantes ao seu, meu amigo Rudson, faremos valer a justiça do Homem. Vamos às últimas instâncias pedir por justiça! Fica aqui meu abraço fraterno a todos os amigos e familiares. Que Deus nos conforte!

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