O prefeito Firmino Filho (PSDB) disse em entrevista à imprensa nesta terça-feira (3) que o Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) é superavitário e que o desafio de uma reforma ficará para o próximo prefeito da capital.
Firmino explicou que a situação da previdência do município é diferente da previdência do Estado e da União porque somente após 1988 que serviços de Saúde, Educação e Assistência Social foram repassados para as prefeituras. Assim os funcionários daquela época ainda não se aposentaram.
- Foto: Alef Leão/GP1Prefeito Firmino Filho
“A idade média do servidor municipal é muito menor que a idade média do servidor federal e estadual e isso tem uma explicação história, porque o crescimento da quantidade da folha de servidores municipais se deu na década de 90, logo após a Constituição de 88 que descentralizou e municipalizou muitos serviços na área da Saúde e Educação além da Assistência Social. Somente a partir da década de 90 que as prefeituras passam a ter um quadro de servidores maiores”, explicou o gestor.
R$ 800 milhões
O tucano disse ainda que o IPMT possui cerca de R$ 800 milhões de patrimônio e aplicação de R$ 600 milhões do mercado financeiro.
“Ao longo do tempo a prefeitura fez um Instituto de Previdência e tem mantido seu rigor financeiro, hoje é um instituto capitalizado, tem um patrimônio de algo em torno de R$ 800 milhões, tem aplicações no mercado financeiro de mais de R$ 600 milhões e ainda hoje é superavitário. As receitas do IPMT Previdência são superiores às suas despesas. Isso não quer dizer que em termos dinâmicos a longo prazo o IPMT vai continuar a ser superavitário”, continuou.
Fica para o próximo prefeito
“Estamos fizemos um recadastramento dos servidores, estamos fazendo um novo plano atuarial, com base nisso é que podemos pensar em mudanças para o futuro. Tudo isso deve ser feito de forma muito tranquila, essa é uma tarefa que caberá ao próximo prefeito, deverá fazer um debate mais aberto que eventuais mudanças poderão ser feitas para que se possa garantir os proventos, as rendas dos inativos da prefeitura”, finalizou.
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