A defesa de Francisco Araújo Rosa, vulgo “chuta”, um dos homens citados na investigação que apurou a prática de furto de gados, no âmbito da Operação Abigeato, afirmou que ele não foi indiciado pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e receptação qualificada, conforme matéria publicada pelo GP1 no último dia 09 de dezembro deste ano.
Segundo o relatório formulado pelo delegado titular do 21º Distrito Policial, Odilo Sena, não ficou comprovada a participação de Francisco Araújo Rosa no crime.
Desta forma, somente os demais alvos seguirão para o início do percurso processual, caso o parecer do Ministério Público Estadual seja favorável ao indiciamento produzido pelo delegado Odilo Sena, não restando dúvidas quanto à ausência de envolvimento de Francisco Araújo Rosa diante dos crimes citados.
Entenda o caso
O delegado titular do 21º Distrito Policial, Odilo Sena, indiciou 9 alvos da Operação Abigeato, que desarticulou um grupo criminoso responsável por um prejuízo financeiro de R$ 600 mil com furtos de gados de empresários e pequenos comerciantes entre os municípios de Teresina e Altos.
De acordo com Odilo Sena, as investigações foram iniciadas no começo deste ano em razão do furto de gado entre os municípios de Teresina e Altos. Durante os levantamentos, constatou-se que parte dos animais era vendida em açougues na cidade de Timon e em outras cidades dos estados do Piauí e também do Maranhão.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Delegado Odilo Sena
Duas motocicletas e dois caminhões que, segundo a investigação, eram usados pela organização criminosa, foram apreendidos.
Os alvos identificados como Luis Sousa das Neves, vulgo “Luisinho”; João José Soares da Silva Neto, Jociane Rodrigues da Silva; Fredson Rodrigues Magalhães, vulgo “Tiago”; Belarmino Gomes de Oliveira Filho, além de Valmir Rodrigues da Silva, Alan David Morais de Araújo, Waldete José da Mota e Edson Gonçalves de Sousa acabaram sendo indiciados ao final da investigação.
A investigação contou ainda com o apoio da 18ª Delegacia Regional de Timon, de policiais do 2º DP e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) de Timon.
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