Com uma caminhada pelas ruas centrais da cidade e sessão solene na Câmara de Vereadores, as Pastorais Sociais da Diocese de Picos promoveram nesta quinta-feira, 30 de agosto, a 24ª edição do Grito dos Excluídos. Por iniciativa da organização esse ano o evento que tradicionalmente acontecia durante o desfile de 7 de setembro, foi antecipado em uma semana.
Mais se 100 pessoas participaram da caminhada e da sessão solene, dentre elas o bispo diocesano de Picos, dom Plínio José Luz da Silva e o pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, Padre Francisco Pereira Borges (Chiquinho). O evento reuniu também representantes de movimentos sociais, sindicais e da comunidade católica, que aproveitaram a oportunidade para reivindicar seus direitos.
Na edição deste ano o Grito dos Excluídos abordou como tema: “Vida em primeiro lugar” e lema: “Desigualdade gera violência: basta de privilégios”.
Caminhada
A concentração aconteceu partir das 17h30 no Posto Dois Amores e, às 18 horas teve início a caminhada com as pessoas carregando faixas e cartazes com frases de efeito. O Grito dos Excluídos foi encerrado com sessão solene na Câmara Municipal de Picos em homenagem ao Ano do Laicado.
O ato solene foi presidido pelo primeiro secretário da mesa diretora da Câmara e autor da proposta, Wellington Dantas (PT) e contou com a presença dos vereadores Francisco das Chagas de Sousa (Chaguinha) (PTB) e Simão Carvalho Filho (PSD), autoridades religiosas, representantes de movimentos sociais e de pastorais e leigos. Dom Plínio disse que o Grito dos Excluídos é uma oportunidade do povo, sobretudo os mais pobres e sofredores, de terem o direito de reivindicar.
“Como eles não fazem isso, porque não são contados, são excluídos mesmo, então a sociedade civil e religiosa se reúne uma vez por ano para manifestar, de público, o apoio a eles, gritando com eles. E isso nós fazemos na Semana da Pátria” – destacou o bispo diocesano de Picos.
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