O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) emitiu uma nota de esclarecimento sobre o afastamento dos agentes acusados de realizarem práticas ilícitas na Penitenciária de Parnaíba.
De acordo com os sindicalistas, foi cobrada a adoção de providências da Secretaria Estadual de Justiça em relação as condutas dos profissionais. Além disso, o sindicato afirmou que o afastamento dos agentes ocorreu por meio de determinação judicial e que isso pode ter ocorrido devido a “omissão administrativa do gestor” da Sejus.
Confira a nota:
O SINPOLJUSPI esclarece que o afastamento dos Agentes Penitenciários acusados de práticas ilícitas na Penitenciária de Parnaíba-PI ocorreu por imposição judicial, certamente devido a omissão administrativa do gestor da Secretaria da Justiça. O Sindicato acrescenta ainda que em diversas oportunidades cobrou ao Secretário da Justiça a adoção de providências em relação a práticas isoladas como esta. Por oportuno, o Sindicato repudia, veementemente, acusações absurdas e declarações deletérias do Secretário com o objetivo gratuito de querer macular a imagem do Presidente do Sindicato e toda a categoria, equiparando-os à máfia de criminosos. Por fim, que o Secretário cumpra o seu dever institucional de gerir o Sistema Prisional e puna com o devido rigor qualquer servidor no caso de comprovado desvio de conduta no seu labor funcional, garantido o devido processo legal, sem perseguições e pessoalidades, mas com o estrito respeito aos princípios da administração pública.
Kleiton Holanda Pereira
Presidente do SINPOLJUSPI
Entenda o caso
O secretário de Justiça do Piauí (Sejus), Daniel Oliveira, assinou as portarias nº 143 e 144/2018, de 16 de julho, determinando o afastamento dos agentes penitenciários Francisco José dos Santos e José Maria Sobrinho, presos durante a Operação Penitentes, deflagrada em Parnaíba.
- Foto: Lucas Dias/GP1Daniel Oliveira
A operação foi deflagrada no dia 29 de junho de 2017 e teve como objetivo dar cumprimento aos mandados de prisão e de busca e apreensão contra agentes públicos. Durante a ação policial, conduzida pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), foram presos três agentes: José Maria Vieira Sobrinho, Marcelo Oliveira da Costa e Francisco José dos Santos. Eles já eram conhecidos da polícia por facilitarem a entrada de telefones e drogas dentro da Penitenciária Mista de Parnaíba.
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