Germana Chaves
A vaga de vice na chapa do governador Wellington Dias (PT) ainda não tem ‘dono’. PTB e Progressistas, de Margarete Coelho, atual vice-governadora, seguem no páreo pelo cargo. Mesmo com a crescente especulação de que o MDB já está com o espaço em mãos, internamente, o clima de incerteza ainda é muito grande.
- Foto: Wanessa Gommes/GP1
Wellington Dias
Wellington Dias, por sua vez, tem procurado falar o mínimo possível sobre as negociações, mas, não esquece de pontuar que mantém a sequência de diálogos com os aliados. O outro grande problema do governador hoje, que aliás será determinante para definição majoritária, é o impasse acerca da disputa proporcional. O PT se recusa a coligar com os demais partidos, contrariando os interesses dos coligados que ‘exigem’ a presença do Partido dos Trabalhadores em chapa única para deputado estadual. Eles alegam que todos no mesmo ‘barco’ ajudará a eleger um número bem maior de parlamentares para a Assembleia Legislativa.
Diante de tantas incertezas, a formação da chapa majoritária passou a ficar subjugada a definição proporcional, ao ponto de as maiores lideranças do governo chegaram a dizer que os acertos legislativos ditarão a formação do grupo majoritário.
Reação
O Progressistas e o PTB também reagiram aos comentários de que o MDB já estaria definido no cargo de vice-governador. Nerinho, por exemplo, chegou a dizer que o “PTB tem que fazer parte da chapa majoritária”. Já o senador Ciro Nogueira afirmou, e recente entrevista à nossa reportagem, que segue defendendo a permanência da progressista Margarete Coelho na vaga. Se o embaraço na base permanecer desta maneira, Wellington não terá a menor condição de anunciar, até o dia 20 deste mês, os nomes que comporão chapa com ele.
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