A família da cabeleireira Aretha Dantas, mulher que foi morta por seu ex-companheiro na última terça-feira (15), revelou à polícia que ela chegou a ser mantida em cárcere privado por quase 24 horas.
Conforme a coordenadora do Núcleo de Feminicídio, delegada Luana Alves, o fato foi contado pelo namorado e o irmão de Aretha. “O companheiro de Aretha recebeu mensagens do Paulo, onde ele afirmava que estava com ela, querendo dizer que estava se relacionando com a Aretha. Depois, a cabeleireira informou que foi mantida em cárcere privado, que foi obrigada a ir para a casa dele e ele não a deixou sair”, explicou.
- Foto: Facebook/Aretha ClaroAretha Claro foi encontrada morta na Avenida Maranhão
Entretanto, a polícia não foi informada sobre o ocorrido. “Eu fui verificar no sistema da polícia se foi registrado boletim de ocorrência em relação a esse fato, mas eu não encontrei. Em tese, para o crime não serve. Mas, isso serve para mostrar que o rapaz é bem perigoso”, destacou.
Entenda o caso
A vítima foi encontrada morta com perfurações de arma branca e sinais de atropelamento, na madrugada da última terça-feira (15), na Avenida Maranhão, zona sul de Teresina. No mesmo dia, foi constatado que se tratava da cabeleireira Aretha Dantas Claro. O ex-companheiro dela foi considerado o principal suspeito do crime.
Na noite do dia 16 de maio, o ex-companheiro de Aretha, Paulo Alves dos Santos Neto, se entregou à polícia e confessou a autoria do crime.
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