O deputado estadual Pablo Santos (MDB) rebateu às declarações do presidente regional do PT no Piauí, o deputado federal Assis Carvalho que, durante entrevista ao GP1, nesta quinta-feira (26), afirmou que o “MDB não manda no PT”. O petista se referia ao desejo do MDB que defende chapão na disputa proporcional. Tese que conflita com os interesses do Partido dos Trabalhadores que não pretende fazer coligação.
Pablo lembrou que a ideia de chapa com todos os partidos da base, também é uma estratégia defendida pelo governador Wellington Dias, que é do PT. Favorecido com a posição do chefe do Executivo Estadual, o parlamentar emedebista respondeu a Assis que, a ele, basta a palavra do governador.
- Foto: José Maria Barros/GP1
Deputado Pablo Santos foi quem sugeriu nome do médico Raimundo Reis
“Acredito na palavra do governador, para mim, é o que basta. A gente tem que confiar, se a gente está com o Governo, e o governador acha que nós somos importantes, então, temos que acreditar na palavra dele”, disparou o deputado.
Pablo Santos ainda respondeu a acusação de Assis de que os aliados, a exemplo do MDB, estão desrespeitando Wellington Dias ao levarem ao governador, deliberações partidárias que não cabem ao chefe do Palácio de Karnak.
“Esse é um entendimento do próprio governador também. Aliás, foi ele quem provocou na reunião e tratou do assunto do chapão. Nós fomos mais para escutar o governador do que para falar”, colocou o legislador do MDB.
Pablo deixou claro que não pretende contestar o posicionamento de Assis Carvalho, entretanto, criticou as discussões levadas à mídia. “O deputado Assis tem total direito de manifestar seu desejo e não quero entrar em atrito com ele. Agora, acho que as coisas não se resolvem dessa forma, com discussões em mídia. Ninguém vai ganhar com isso. Acredito que o entendimento vai sair quando o govenador chamar todos os partidos e definir realmente como vai ser o processo”, disse o emedebista.
Encontro
O impasse entre o MDB e Assis, teve como estopim a reunião entre o governador e a bancada emedebista, ocorrida nesta quinta-feira (26). Lá, Wellington Dias concordou com o aliado quanto a formação de uma única chapa proporcional, com todos os partidos que compõem a base governista. Esse desejo afeta frontalmente o PT, que discorda veementemente da estratégia de união.
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