O deputado federal e presidente do PT no Piauí, Assis Carvalho, reagiu de maneira dura a insistência dos emedebistas em formar uma só chapa – com todos os partidos do Governo Wellington Dias (PT) – na disputa proporcional. O problema é que a cúpula do Partido dos Trabalhadores já ‘bateu o martelo’ e decidiu que não fará coligação na busca por espaços na Assembleia Legislativa.
Diante da resistência dos aliados, acerca da deliberação petista, Assis foi bem claro no aviso: “O MDB não manda no PT”. A situação entre as duas forças políticas ficou ainda mais estremecida depois que Wellington teria externado, durante encontro com os emedebistas, na noite de ontem (26), que concordava com a ideia de chapão.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Assis Carvalho
"Isso já está resolvido. Não vamos mudar um milímetro da decisão de sairmos de chapa pura para deputado estadual. Para federal ainda vamos avaliar. Mas, é muito simples, o MDB não manda no PT, assim como o PT não manda no MDB. A vontade deles não vai prevalecer aqui, assim como a nossa não terá influência lá", disparou o deputado.
Assis também criticou o fato dos aliados, assim como os emedebistas, estarem levando questões partidárias internas até Wellington Dias. Para o petista, esse tipo de postura é uma total falta de respeito.
"Eu acho algo descortês, decepcionante, o fato de alguns líderes partidários estarem jogando no colo do governador assuntos que são de interesse de outros partidos, definições partidárias internas. Incomodar o Wellington com esses assuntos é muito desrespeitoso. Coitado dele que já tem tanta coisa para se preocupar e ainda ter que ficar sendo desgastado com coisas do tipo", criticou o deputado federal.
Assis Carvalho também falou que o MDB quer eleger um número maior de deputados pegando ‘carona’ no Partido dos Trabalhadores. "O PT tem chances de eleger seis deputados e o MDB só três. Se nós formos para o chapão, elegeremos somente dois, e o MDB conseguiria fazer sete. Ou seja, eles quererem eleger quatro deputados a mais às custas do PT. Isso nós não vamos permitir", reafirmou o legislador.
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