Vereadora denuncia prefeita Doquinha após contratação de empresa

A vereadora Pedrina Almeida de Araújo Rocha protocolou no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), no dia 16 de abril, uma denúncia contra a prefeita de Colônia do Gurguéia, Alcilene Alves de Araújo, mais conhecida como Doquinha, pelo pagamento de R$ 429.494,16 mil para uma suposta empresa de fachada. A conselheira Lilian Martins é a relatora do processo.

A vereadora afirmou que a prefeitura está pagando mensalmente R$ 35.791,18 mil para a empresa Mega On Soluções LTDA ME, localizada em Teresina, para a realização de serviço de limpeza pública e coleta de resíduos sólidos. Em 12 meses, a prefeitura já pagou R$ 429.494,16 mil para essa empresa.

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• Foto: Facebook/Prefeitura de Colônia do GurguéiaPrefeita Alcilene Alves de Araújo, mais conhecida como Doquinha

“Fui in loco conhecer a estrutura da empresa Mega On Soluções, que conforme os balancetes, recebe uma boa quantia de recursos públicos para teoricamente realizar o serviço de coleta de lixo no nosso município. Para minha surpresa, a sede da empresa contida na Receita Federal, quanto das notas fiscais eletrônica, está com a placa de ‘Aluga-se’, e é um pequeno ponto comercial. Tudo leva a crer que a Mega On é uma empresa de fachada”, disse a vereadora na denúncia.

“Estamos diante aqui de uma situação grave, que precisa ser profundamente investigada. Os poucos trabalhadores que visualizamos fazendo esses serviços não possuem equipamento adequados, os caminhões utilizados são sucateados e o mais grave, máquinas agrícolas da prefeitura são utilizadas desde o início da gestão para a coleta de lixo e limpeza pública, mesmo diante do vultuoso pagamento mensal, a empresa nem sede própria possui”, afirmou.

A vereadora então solicita a procedência da denúncia, aplicação de multa, que ela seja anexada à prestação de contas e que o Ministério Público seja notificado para que sejam tomadas as devidas providências.

Outro lado

Procurada pelo GP1 nessa sexta-feira (20), a prefeita não foi localizada para comentar o caso. O GP1 está aberto a esclarecimentos.