O Ministério Público do Estado abriu procedimento preparatório de inquérito civil para investigar irregularidades no Hospital Regional de Corrente, no Sul do Piauí. A portaria nº 004/2018 foi assinada pela promotora de Justiça Gilvânia Alves Viana, nesta segunda-feira (17).
O objetivo é investigar a falta de pagamento, por pelo menos cinco meses, a médicos, enfermeiros, técnico de enfermagem, entre outros profissionais prestadores de serviços no referido hospital, o que além de afrontar a legislação revela locupletamento ilícito por parte do Estado do Piauí.
Segundo a portaria, os profissionais informaram que realizarão movimento paredista, e que atenderão somente casos reconhecidamente de urgência, o que, de acordo com a promotora, pode trazer prejuízos à população de Corrente e região por inécpia da administração.
A promotora determinou envio de ofício à direção do Hospital Regional de Corrente para que preste informações sobre a situação apontada pelos profissionais médicos, bem como a remessa, no prazo de 10 dias úteis, das seguintes informações/documentos, além de outros que se fizerem necessários: a) relação de profissionais prestadores do HRC, informando a função desempenhada por cada um deles, forma de ingresso e carga horária, além da relação de créditos que estejam em aberto a que cada um dos prestadores mencionados no item "a tem direito pelos serviços que prestaram, especificando a que mês corresponde e a data que deveria ter sido paga.
A direção deverá informa ainda em que categoria se enquadram os pagamentos realizados aos prestadores contratados para fechamento da escala dos profissionais de saúde e a relação de servidores efetivos do HRC, informando a função desempenhada por cada um deles, forma de ingresso e carga horária.
Outro lado
Procurada, na tarde dessa quarta-feira (18), a direção do hospital não foi localizada para comentar a denúncia. O GP1 está aberto a esclarecimentos.
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