Ignorando a vontade da maioria dos filiados, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm) vem mantendo há quase dois meses uma greve na Secretaria de Saúde. Devido à baixa adesão, o movimento não conseguiu paralisar nenhum setor da administração pública e a cada dia que passa vem perdendo força.
A greve da Saúde em Picos foi decidida durante assembleia realizada na tarde de 8 de janeiro de 2018, com a participação de um número inexpressivo de filiados. A paralisação teve início de fato dia 12 do mesmo mês, porém, desde o início contou com uma adesão muita pequena dos trabalhadores.
- Foto: GP1
Serviços da Saúde estão funcionando normalmente
Na época os servidores alegavam que tinham dois meses de salários atrasados, mas, segundo o Procurador Geral do Município, advogado Maycon Luz, a situação hoje é completamente diferente, pois o prefeito já efetuou o pagamento referente a dezembro de 2017 e janeiro de 2018, fazendo apenas fevereiro.
Por conta disso a paralisação perdeu mais força ainda e, de acordo com informações dos gestores municipais, hoje conta apenas com a adesão da diretoria do sindicato e de poucas pessoas próximas ao comando da entidade classista.
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Procurador do Município diz que não tem apoio dos servidores
Devido à baixa adesão ao movimento, todos os setores ligados a Secretaria Municipal de Saúde estão funcionando normalmente, inclusive os postos do Programa de Saúde da Família (PSF), Clínica de Saúde da Mulher (Clisam), Central de Marcação de Exames, Pronto Infantil Municipal Frei Damião (Paim), dentre outros.
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Manifestação de protesto reúne número inexpressivo de servidores
A última vez que o Sindicato se reuniu para avaliar o andamento do movimento grevista foi no dia 23 de fevereiro. A reunião foi na sede da entidade e atraiu a presença de menos de 30 servidores. Apesar da presença inexpressiva de trabalhadores, eles decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado.
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