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Teresina - Piauí

Sejus vai investigar denúncia de agressões contra Maria Ocionira

A comissão formada pelos servidores Antônio Lima Bacelar Junior, Silvania Maria Luz Leal e João Sales Neto têm o prazo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos e emissão do Relatório Final.

O secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, instaurou Comissão de Sindicância Administrativa para investigar denúncia de agressões sofridas por Maria Ocionira Barbosa de Sousa, acusada de mandar matar o policial do Bope, Claudemir Sousa, em dezembro de 2016.

Segundo a portaria nº 01/2018 assinada pelo secretário no dia 31 de janeiro e publicada no Diário Oficial do Estado, desta terça-feira (20), as agressões teriam ocorrido na escolta da detenta para a realização de audiência.


  • Foto: Divulgação/Polícia CivilOcionira e o cabo ClaudemirOcionira e o cabo Claudemir

Caso seja comprovada a responsabilidade por parte de algum servidor, o mesmo será punido na forma da Lei, tomando como base a Lei Ordinária Estadual de nº 5.377/04 – Estatuto dos Agentes Penitenciário do Estado do Piauí e a Lei Complementar Estadual 013/94 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

A comissão formada pelos servidores Antônio Lima Bacelar Junior, Silvania Maria Luz Leal e João Sales Neto têm o prazo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos e emissão do Relatório Final.

Relembre o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero, que as primeiras investigações indicam que foi o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Em janeiro, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

No dia 9 de janeiro deste ano, o juiz Antônio Reis Nollêto revogou as prisões dos acusados de envolvimento na morte do cabo Claudemir Sousa.

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