A falta de combustíveis nas viaturas da Polícia Civil do Estado do Piauí foi destaque na noite desta terça-feira (23) no Jornal Nacional. A matéria tratou dos problemas causados pela não atuação dos policiais nas ruas de Teresina.
Na reportagem, foi entrevistada uma mulher que teve sua casa invadida por criminosos e que foi até a Delegacia relatar o ocorrido, mas os policiais não puderam fazer nada devido à falta de combustíveis. Além disso, foi trazido à tona o caso do corpo de um homem identificado como Antônio Vieira da Silva, de 65 anos, que demorou mais de 12h para ser removido por falta de gasolina no veículo do Instituto Médico Legal (IML). O fato ocorreu no dia 11 de outubro deste ano, no Parque Brasil III, zona norte de Teresina.
Um representante do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), informou na matéria que há delegacias em que as viaturas estão há duas semanas sem combustíveis e que o problema não é de agora.
Outro lado
As Secretaria de Segurança Pública e de Administração do Estado informaram que o problema não foi resolvido com mais rapidez devido a burocracia no processo de abastecimento regular da Polícia Civil. Eles emitiram uma nota esclarecendo o caso:
As Secretarias de Segurança e de Administração lamentam que a burocracia tenha atrapalhado o abastecimento regular na Polícia Civil. Semana passada aconteceram problemas pontuais, mas rapidamente solucionados apesar de algum contratempo.
No último dia 7 de outubro foi publicado no Diário Oficial o aditivo do contrato. Agora, o trâmite burocrático foi superado e o sistema de abastecimento está regularizado para a Polícia Civil.
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