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Teresina - Piauí

Estudantes fazem ato de silêncio em frente a reitoria da UFPI

Ato foi realizado no início da manhã desta sexta-feira (26), em reposta a um processo contra três estudantes do curso, que estão sendo investigados pela Polícia Federal.

Lucas Dias/GP1 1 / 8 Estudantes seguram faixa e bandeira do Brasil durante protesto na UFPI Estudantes seguram faixa e bandeira do Brasil durante protesto na UFPI
Lucas Dias/GP1 2 / 8 Alunos erguem cartazes durante protesto na UFPI Alunos erguem cartazes durante protesto na UFPI
Lucas Dias/GP1 3 / 8 Estudante Savio Santos está sendo investigado pela Polícia Federal Estudante Savio Santos está sendo investigado pela Polícia Federal
Lucas Dias/GP1 4 / 8 Manifestação dos estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo Manifestação dos estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo
Lucas Dias/GP1 5 / 8 Manifestante segura bandeira do Brasil durante ato na reitoria da UFPI Manifestante segura bandeira do Brasil durante ato na reitoria da UFPI
Lucas Dias/GP1 6 / 8 Estudante Messias Nassal, do Centro acadêmico do curso de Educação do Campo da UFPI Estudante Messias Nassal, do Centro acadêmico do curso de Educação do Campo da UFPI
Lucas Dias/GP1 7 / 8 Estudantes fazem ato de silêncio na reitoria da UFPI em Teresina Estudantes fazem ato de silêncio na reitoria da UFPI em Teresina
Lucas Dias/GP1 8 / 8 Estudantes do curso de Educação do Campo da Universidade Federal do Piauí Estudantes do curso de Educação do Campo da Universidade Federal do Piauí

Estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), se reuniram no início da manhã desta sexta-feira (26), em frente a reitoria da instituição em Teresina para um ato simbólico de 30 minutos de silêncio.

Segundo o estudante Messias Nassal, do Centro acadêmico de Educação do Campo, a manifestação ocorre em reposta a um processo contra três estudantes do curso, que estão sendo investigados pela Polícia Federal após ato realizado no dia 8 de agosto de 2017, no qual era reivindicada a publicação de um edital de entrada de mais 240 estudantes.


“Nessa ocupação nós fomos reprimidos pelo aparato de segurança da universidade e houve algumas represarias. No dia 25 de janeiro, três estudantes foram imitados a comparecer a sede da Polícia Federal e o que existe é um processo de investigação por uma denúncia do dia da ocupação e uma queixa crime por quebra de patrimônio e incitação à violência. Então hoje nós fizemos 30 minutos de silêncio na reitoria, de mãos amarradas e bocas amordaçadas, simbolizando o movimento de repressão dessa universidade ao movimento estudantil de organização do campo no estado do Piauí”, afirmou o estudante.

Savio Santos, um dos estudantes que foi processado, disse ao GP1 que a instituição está tentando criminalizar os estudantes. “Ao chegar na sede da Polícia Federal, tomamos conhecimento do processo, que se trata da tentativa da universidade de criminalizar os estudantes por um ato coletivo. Ato esse, que teve o intuito de fazer com que mais camponeses pudessem entrar na universidade”, disse.

Ainda segundo o estudante, a manifestação do dia 8 de agosto ocorreu de modo legal e teve como objetivo a luta pelos direitos. “O sentimento que a gente tem é de revolta. Estávamos ali para lutar por nossos direitos, por uma reivindicação. A universidade e a reitoria são espaços públicos, ou seja, não tem dono. Ao tentar entrar, os seguranças nos impediram e houve um tumulto. E agora a universidade está tentando nos criminalizar por conta disso. Nós enquanto cidadãos temos o dever moral de continuar lutando para que se efetive os nossos direitos”, completou.

Outro lado

Procurada pelo GP1, a assessoria de comunicação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), informou que após solicitação dos estudantes e da coordenação do curso de Licenciatura em Educação do Campo foi marcada uma audiência para a próxima quarta-feira (31), para tratar sobre a manifestação. A reunião não será aberta à imprensa.

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