Os aumentos constantes nos preços de combustíveis não estão agradando uma boa parte da população. Por isso, na manhã desta sexta-feira (19), motoristas da Uber e populares se concentraram na Ponte Estaiada para realizar protestos contra estes aumentos.
- Foto: Lucas Dias/GP1Bernardo Linhares
Um dos líderes do movimento, Bernardo Linhares, explicou como o aumento da gasolina influencia no seu trabalho. “Muitos de nós começamos a trabalhar na Uber, um aplicativo de mobilidade, e com esses aumentos no preço da gasolina, nossos lucros diminuíram. A empresa não passa esse valor do aumento aos passageiros e então nós ficamos prejudicados”, revelou.
Bernardo contou ao GP1 que a ideia partiu pela internet. “Uma outra pessoa criou um grupo no WhatsApp de pessoas que se sentem prejudicadas com esses aumentos e eu dei continuidade. São quatro grupos e em média de 200 pessoas por grupo”, afirmou.
Cerca de 70% dos que aderiram ao movimento são da Uber. Mas outras pessoas também podem participar, já que o aumento do preço dos combustíveis afeta toda a população. “Esses aumentos são ruins para os brasileiros. Em outros países, a gasolina é bem mais em conta e é pura, ao contrário do que acontece no Brasil”, finalizou.
Gasolina aumenta há quase três meses
Na última segunda-feira (15), a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgou os dados referentes ao aumento do preço médio da gasolina. O combustível subiu de 4,151 reais por litro para 4,183 reais. Esta foi a décima semana consecutiva de alta, sendo que o etanol e o diesel também aumentaram.
Os dados divulgados pela ANP são provenientes de uma pesquisa com 5.758 postos em todo o país.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Posto de combustível
Ver todos os comentários | 0 |