O atendimento ao plano de saúde PLAMTA no Hospital Unimed Ilhotas está suspenso desde o início do mês de setembro. A rede hospitalar alega que o plano não está pagando pelos serviços prestados.
Em entrevista ao GP1, na tarde desta sexta-feira (15), a diretora geral do Iaspi (Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público do Piauí), Daniele Amorim, negou os atrasos. “Vemos veiculado na mídia que eles [Hospital da Unimed] estariam cobrando um pagamento de meses anteriores, o que chama a atenção, porque o pagamento do Iaspi segue o curso normal, estamos pagando atualmente a rede credenciada referente ao mês de julho”, declarou.
Ainda segundo ela, o hospital não entregou as notas fiscais de serviços: “O hospital se queixa que não recebeu abril, maio e junho, mas nós pontuamos aos diretores que não foram entregues as notas fiscais de serviços, então não há que se falar em atraso quando quem está dando causa é o próprio prestador, porque o rito normal da gestão da administração pública de um serviço que foi prestado, o primeiro passo é a entrega da nota fiscal, e não foi entregue. Já reiteramos com ofícios por mais de uma vez à diretoria, que estamos aguardando a disponibilização dessas notas para que a gente possa efetuar os pagamentos”, esclareceu.
“Os demais prestadores de serviços estão recebendo conforme a previsão contratual que se refere a última fatura do mês de junho. Uma característica da gestão é da gente estar sempre aberto a diálogo, sempre para tentar chegar a um denominador comum, respeitando as peculiaridades, individualidades e dificuldades de cada pasta”, afirmou a diretora.
A diretora relatou também que o hospital descumpriu contrato com o plano de saúde: “Nós nos disponibilizamos a analisar parte das contas que eles apresentaram, embora tenham quebrado contrato com o Plamta, no momento que disponibilizaram procedimento em um hospital onde não havia contrato, que foi o caso do Unimed Primavera, nós disponibilizamos fazer uma programação de análise de uma auditoria interna e análise para disponibilizar o faturamento, mas eles não chegaram a nos dar um retorno disso”, ressaltou.
Daniele explicou ainda sobre o não credenciamento do hospital da Unimed Primavera. "Nós não temos condições de incorporar um grande hospital, mesmo porque não temos demanda reprimida e não temos condição de incorporar mais esse hospital sabendo da opção que temos na capital de, pelo menos sete grandes hospitais, entre eles São Marcos, São Pedro, Prontomed, Santa Maria, Itacor, enfim. Aumentar a oferta de serviços com certeza vai aumentar a despesa e o gestor público se preocupa com isso, em fortalecer o instituto, mas cuidando do equilíbrio financeiro e não temos, no momento, nenhuma previsão de incorporar mais um hospital, então pedimos um prazo para que isso fosse reavaliado em um outro momento”, finalizou.
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