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Teresina - Piauí

Oficial do Exército acusado de matar Iarla Barbosa perde patente

O Comando da 10ª Região Militar negou o pedido de prorrogação do serviço militar a José Ricardo, perdendo a condição de oficial das Forças Armadas, precisamente 2º tenente.

O Exército Brasileiro ingressou com pedido de transferência de José Ricardo da Silva Neto, preso preventivamente no quartel do 2º Batalhão de Engenharia e Construção, acusado de matar a namorada Iarla Barbosa, para uma unidade prisional do Estado.

Segundo o Exército, José Ricardo teve o pedido de prorrogação do serviço militar negado pelo Comando da 10ª Região Militar, perdendo a condição de oficial das Forças Armadas, precisamente 2º tenente, não persistindo os motivos para encarceramento do mesmo em quartel do Exército.


Nesta terça-feira (01), o promotor de Justiça Ubiraci Rocha emitiu parecer favorável à transferência do ex-militar.

  • Foto: DivulgaçãoJosé Ricardo Silva NetoJosé Ricardo Silva Neto

Relembre o caso

José Ricardo, 23 anos, executou na madrugada de 19 de junho, a namorada Iarla Lima Barbosa, de 25 anos, e deixou feridas outras duas pessoas, a irmã da vítima, Ilana, de 23 anos, e uma amiga de 25 anos, próximo ao Bendito Boteco, na zona leste de Teresina.

O militar iniciou uma discussão com Iarla dentro do carro após saírem de uma festa que ocorria no Bendito Boteco. Ele teria ficado com ciúmes de Iarla e, após fazer acusações contra ela, a atingiu com dois tiros no rosto. A irmã da vítima e a amiga conseguiram fugir do carro. Uma das jovens foi atingida de raspão na cabeça e a outra no braço.

  • Foto: Facebook/ Danilo SérvioIarla Lima Barbosa Iarla Lima Barbosa

O tenente chegou a retornar para o condomínio onde morava com a namorada morta dentro do carro. Ele foi preso por uma equipe do BPRone.

José Ricardo ficou internado no Hospital Prontomed depois que atirou contra a própria perna.

O juiz de direito da Central de Inquéritos, Luiz de Moura Correia, chegou a determinar a quebra do sigilo de dados e imagens dos aparelhos telefônicos do oficial do Exército com o fim de subsidiar as investigações do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio.

No último dia 25 de julho, a juíza de direito Maria Zilnar Coutinho Leal, respondendo pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia contra José Ricardo.

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